“Homecoming”, o documentário de Beyoncé lançado na quarta (17/4) na Netflix, recebeu 100% de aprovação da crítica, na tabulação do site Rotten Tomatoes, e está sendo considerado um marco de seu gênero.
O documentário registra a apresentação de Beyoncé no Festival de Coachella do ano passado, tanto no palco quanto nos ensaios e bastidores.
O espetáculo grandioso se tornou icônico, todo concebido como uma mensagem social e cultural, ao traçar as contribuições de artistas negros do Sul dos Estados para a formação da cultura americana. Na época, a crítica da apresentação publicada no New York Times considerou o show um dos “mais significativos, absorventes, vigorosos e radicais de um músico americano neste ano, ou em qualquer ano próximo”.
A versão filmada é ainda mais elogiada. “Um dos melhores filmes de shows de todos os tempos”, tascou o prestigioso Washington Post.
Para não deixar dúvidas, o Chicago-Sun Times repetiu: “‘Homecoming’ é um dos melhores filmes de shows de todos os tempos”. Exatamente o mesmo elogio.
O que disse o site do finado crítico Roger Ebert? “Um dos melhores filmes de shows de todos os tempos”. Não é mentira.
A frase cansou de ser repetida. E também ganhou variações, como no texto da agência Associated Press: “Uma das mais icônicas apresentações musicais de todos os tempos”.
Mas teve quem tentasse elogiar melhor. “Homecoming” pertence a uma classe só dele, como uma síntese completa das artes pop”, segundo a revista New Yorker.
Obra-prima, em outras palavras.
E com o seguinte detalhe: Beyoncé não aparece apenas diante das câmeras. Ela escreveu, dirigiu e produziu o filme.
Os fãs que ficaram em êxtase podem se preparar para o bis. Segundo a revista Variety, o contrato assinado pela cantora prevê mais dois especiais na Netflix.