A Disney encerrou o ano como o estúdio mais bem-sucedido de Hollywood em 2018. A bilheteria total de seus filmes registrou a segunda melhor arrecadação mundial de sua história, atingindo US$ 7,3B (bilhões) de faturamento em todo o mundo.
Foi a segunda vez que a Disney ultrapassou os US$ 7B de arrecadação mundial. Em 2016, a empresa cinematográfica registrou seu melhor desempenho, com US$ 7,6B.
Nenhum outro estúdio fez US$ 7B até hoje.
Os dados impressionantes do ano passado são consequências das bilheterias dos filmes da Marvel “Vingadores: Guerra Infinita” (U$$ 2B), “Pantera Negra” (U$$ 1,3B) e “Homem-Formiga e a Vespa” (US$ 622,6M), da animação da Pixar “Os Incríveis 2” (US$ 1,2B) e até de “Han Solo: Uma Aventura Star Wars” (US$ 392,9M), da Lucasfilm, com apenas “WiFi Ralph: Quebrando a Internet” (US$ 355,4M) representando o sucesso solitário do estúdio em 2018.
A ironia é que a maioria dos filmes próprios da Disney floparam em 2018 – isso inclui “Uma Dobra no Tempo” (US$ 132,6M em todo o mundo), “Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível” (US$ 197,6M) e “O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos” (US$ 169,9M).
Mesmo considerando todo o conglomerado, a Disney só lançou 10 títulos em 2018, incluindo o recente “O Retorno de Mary Poppins” (US$ 204,7M). E esta é outra ironia, já que o estúdio que menos produziu foi o que mais ganhou dinheiro com filmes.
Para 2019, a expectativa da Disney é quebrar seu recorde de arrecadação, com títulos fortes como “Capitã Marvel” e “Vingadores: Ultimato”, da Marvel, “Star Wars: Episódio IX”, da Lucasfilm, “Toy Story 4”, da Pixar, além de “Dumbo”, “Alladin”, “Rei Leão” e “Frozen 2” de sua produção própria.
Isto sem considerar que 2019 também inaugura a fase de incorporação da Fox como marca da Disney – e isto significa “Alita: Anjo de Combate”, “X-Men: Fênix Negra”, “Os Novos Mutantes” e “Kingsman 3”, para começar.