A primeira mulher a viver Doctor Who também pode se tornar um dos intérpretes que menos tempo durou no papel. Pouco mais de dois meses após a estreia de Jodie Whittaker como Doctor Who, a revista britânica de ficção científica Starburst e o site de fãs Outpost Skaro afirmam ter ouvido de fontes confiáveis que a produção da série estaria passando por problemas, que podem resultar na saída da atriz.
O problema estaria, ironicamente, no sucesso da nova versão da série, estrelada por Whittaker e produzida por Chris Chibnall. Os dois foram parceiros na série “Broadchuch” e assumiram “Doctor Who” na atual 11ª temporada, que vem registrando ótima audiência para o canal BBC One no Reino Unido desde sua estreia em 7 de outubro.
Por conta disso, a BBC teria exigido uma nova temporada com 10 episódios e um especial de fim de ano para 2019. Mas Chibnall afirma que não poderia manter a mesma qualidade sem uma pausa maior. O impasse estaria levando o showrunner a considerar sua demissão, embora o Outpost Skaro afirme que as negociações podem resultar numa temporada mais curta, de cinco episódios, para manter o time atual. Caso isso não seja possível, Chibnall faria meia temporada e sairia em plena 12ª temporada.
Aparentemente, o contrato de Chibnall prevê apenas cinco episódios (e um especial de Natal) para 2019.
Jodie Whittaker teria dito, segundo as fontes da Starburst, que não pretende continuar na série sem Chibnall. Além disso, ela tem um filho pequeno, de três anos de idade, e a ideia de emendar duas temporadas de 10 episódios a manteria muito tempo longe do menino, o que não lhe agrada. A atriz também esperava fazer apenas cinco episódios e um especial em 2019.
Quem ficou menos tempo no papel de “Doctor Who” foi Christopher Eccleston, com 13 episódios em 2005.
A BBC não comentou a suposta polêmica.