“Once Upon a Time in Hollywood”, próximo filme do diretor Quentin Tarantino, não será mais lançado no aniversário de 50 anos do assassinato de Sharon Tate. A data era bastante controvertida, já que o filme deverá mostrar o crime.
A Sony anunciou que o projeto foi adiantado em duas semanas, e agora tem previsão de chegar aos cinemas em 26 de julho nos Estados Unidos. Fontes disseram à revista The Hollywood Reporter que a mudança não foi por causa da data simbólica, mas para aproveitar o público maior do verão norte-americano. Ou, como dizem por lá, “call it what you want”. Traduzindo: parece, anda e grasna como pato.
Segundo a sinopse oficial, “Once Upon A Time in Hollywood” (“Era Uma Vez em Hollywood”, em tradução literal) é “uma história passada em Los Angeles em 1969, no auge da era hippie de Hollywood. Os dois personagens principais são Rick Dalton (Leonardo DiCaprio), ex-estrela de uma série de western, e seu dublê de longa data Cliff Booth (Brad Pitt). Ambos estão lutando para manter as carreiras numa Hollywood que não reconhecem mais. Mas Rick tem uma vizinha muito famosa ao lado de sua casa… Sharon Tate (Margot Robbie).”
Para quem não lembra, Sharon Tate era uma atriz belíssima, que vivia o auge da carreira e esperava o primeiro filho de seu casamento com o diretor Roman Polanski quando foi assassinada pelos seguidores de Charles Manson em 1969.
Além dos citados, o elenco grandioso inclui Al Pacino (“Scarface”, “O Poderoso Chefão”), James Marsden (intérprete de Teddy na série “Westworld”), Dakota Fanning (série “The Alienist”), Damian Lewis (série “Billions”), Burt Reynolds (“Boogie Nights”), Timothy Olyphant (série “Santa Clarita Diet”), Luke Perry (série “Riverdale”), Emile Hirsch (“O Grande Herói”), Clifton Collins Jr (série “Westworld”), Nicholas Hammond (ele mesmo, o Homem-Aranha dos anos 1970), Keith Jefferson, Kurt Russell, Michael Marsden e Tim Roth (quarteto de “Os Oito Odiados”) e a menina Julia Butters (Anna-Kat Otto em “American Housewife”).
São todos atores brancos, como as redes sociais rapidamente implicaram, mas vale lembrar que Tarantino já fez antes “Jackie Brown” e “Django Livre”, com protagonistas negros.