A mudança de “Lucifer” para a Netflix, que resgatou a série após seu cancelamento na Fox, vai representar mais liberdade para a produção.
Segundo o produtor Joe Henderson, a série ficará mais sangrenta, tensa e sexy. “Nosso sangue pode ser um pouco mais real, nosso horror pode ser um pouco mais horroroso”, ele afirmou ao site TVLine. “Tudo vai ficar dentro da linguagem do programa, mas nós definitivamente vamos abraçar as pequenas coisas que eu acho que fazem uma grande diferença”, concluiu.
A série até tentou criar alguns momentos mais ousados na antiga emissora, mas eles sempre eram censurados. A coprodutora Ildy Modrovich citou uma cena específica da 1ª temporada, em que a detetive Chloe Decker vai confrontar Lucifer por flertar durante os casos e o encontra peladão em sua residência. “Nós queríamos ver a parte de trás dele” disse Modrovich, “afinal de contas, todo mundo tem bunda”. Mas, segundo ela, eles não puderam devido às regras da emissora.
Levando em conta o histórico das produções da Netflix como “Orange Is The New Black”, “Luke Cage” e “Altered Carbon”, nudez, sangue e palavrões não serão mais um problema.
Mas esta liberdade vem com um custo. A série terá apenas 10 episódios em sua 4ª temporada, a primeira da Netflix, que ainda não tem previsão de estreia.