O casamento da atriz Meghan Markle com o príncipe Harry, que aconteceu no sábado (19/5) na Inglaterra, continua dando o que falar. Não mais pela festa digna de princesa, mas pelo verdadeiro manifesto fashion que representou o figurino da noiva, repleto de referências históricas.
Meghan usou uma tiara de brilhantes da Rainha Mary, avó da Rainha Elizabeth II, emprestada por sua agora sogra. Mas buscou uma referência em outra monarquia para definir seu traje. O elegante vestido branco da grife Givenchy seria uma alusão histórica à primeira noiva negra de uma monarquia ocidental.
Muitos repararam nas semelhanças da peça com o vestido usada por Angela de Liechtenstein em seu casamento com o príncipe Maximiliano de Liechtenstein, que aconteceu em 2000. As semelhanças incluem detalhes como o decote ombro a ombro e o fato de ser totalmente desprovido de renda.
Além disso, o buquê que Meghan carregou na cerimônia trazia Não-me-esqueças, as flores favoritas da princesa Diana, a mãe de Harry, que cativou o Reino Unido ao romper com tradições.
Após a cerimônia, a noiva também apareceu com uma joia do acervo pessoal de Diana: um anel azul de água-marinha. A joia foi identifica pela imprensa inglesa quando Meghan acenou ao lado de Harry, a bordo de um Jaguar, a caminho do palácio de Frogmore, para a recepção noturna do longo dia de seu casamento.
Como Diana, ela também não pronunciou a palavra “obedecer” em seus votos de casamento. No cerimonial britânico, a noiva costuma prometer “love, cherish and obey” (amar, cuidar e obedecer, em português) ao marido. Meghan, no entanto, disse apenas “amar e cuidar”, perpetuando uma nova postura, deflagrada pela princesa Diana e que também foi seguida por Kate Middleton em seu casamento com o príncipe William em 2011.