A rede americana NBC anunciou a renovação de “Blindspot” para sua 4ª temporada.
A atração conseguiu vencer o desafio da mudança para as noites de sexta-feira na 3ª temporada, mantendo uma base fiel de telespectadores, apesar de sua história original há muito ter se esgotado.
A série costumava girar em torno do mistério da personagem de Jaimie Alexander (a Lady Sif de “Thor”), batizada de Jane Doe após ser encontrada nua e desmemoriada no centro de Nova York, e com o corpo coberto de tatuagens, que viravam o centro de uma investigação do FBI, revelando pistas de crimes em cada um dos desenhos em sua pele. Aos poucos, o segredo por trás das tatuagens se mostrou uma grande conspiração, alimentada por uma organização secreta, que visava denunciar a corrupção das agências federais americanas. Mas o final da 2ª temporada acrescentou novas tatuagens, uma trama de vingança e o casamento da protagonista com o agente Kurt Weller, personagem de Sullivan Stapleton (“300: A Ascensão do Império”).
Principal lançamento da TV americana em 2015, “Blindspot” perdeu fôlego na 2ª temporada ao aprofundar a conspiração de sua trama e correu risco de cancelamento, com seus 10 milhões de telespectadores encolhendo pela metade – 4,9 milhões. A expectativa era que sua transferência para as noites de sexta-feira, que tradicionalmente registram as piores audiências da TV aberta dos Estados Unidos, representasse o fim da série. Mas ela segurou 3,3 milhões, o que superou projeções mais negativas.
Criada por Martin Gero (série “The L.A. Complex”), a série faz parte da linha de produções de Greg Berlanti, produtor mais prolífico dos Estados Unidos, que tem mais de uma dúzia de séries atualmente no ar – entre elas, todas as atrações de super-heróis da DC Comics na rede CW, e mais meia dúzia prestes a estrear.