Pabllo Vittar lançou um novo clipe, “Indestrutível”, o sexto e último do disco “Vai Passar Mal” (2017). A música é brega de doer, com direito a rima de dor e amor. Mas o vídeo se diferencia dos anteriores, da alegria que marca a carreira do cantor, por ser inspirado em uma memória dolorosa de adolescência cercada por homofobia, ódio, discriminação e intolerância.
Gravado em preto e branco, vem acompanhado pela informação de que “73% dos jovens LGBTs sofrem bullying nas escolas”.
O ponto central do clipe é a dor causada pelo preconceito, que geralmente começa com agressão verbal sofrida na escola, durante a adolescência, e descamba para a violência física.
O título da música reforça a convicção de Pabllo em sua força interior e na de outros jovens. “Eu sei que tudo vai ficar bem e as minhas lágrimas vão secar”, ele canta, antes de concluir “Se recebo dor, te devolvo amor”.
Com direção de Bruno Ilogti, responsável pelos clipes de Anitta, o vídeo mostra Pabllo desmontado e triste, mas termina com sua transformação em diva sobre um palco, aplaudido por uma grande plateia, que inclui o menino que ilustrou o sofrimento da história. Ao final, o cantor se dirige aos espectadores dando seu testemunho contra a violência da homofobia, que afeta milhares de adolescentes “como eu”. “Tá na hora de transformar o preconceito em respeito”, ela proclama.
Uma curiosidade da produção é que o vídeo contou com o apoio da Coca-Cola Brasil. A empresa colocou suas duas maiores marcas – Coca-Cola e Fanta – a serviço do combate ao preconceito para a construção de uma sociedade mais tolerante e plural.
“Essa Coca é Fanta sempre foi uma expressão usada de forma pejorativa. E nosso papel é ajudar na conscientização dos brasileiros mostrando o impacto que essas ofensas tem na vida de uma pessoa. Por isso nos juntamos a Pabllo nesse projeto para transformar o preconceito em respeito, celebrando a liberdade”, afirmpi Conrado Tourinho, gerente sênior de comunicação e marketing integrado da Coca-Cola Brasil, em comunicado.