Com a saída de cartaz dos últimos filmes lançados em 2017, as bilheterias totalizaram o valor final de faturamento do ano passado. E é recorde. Ao todo, a indústria cinematográfica americana faturou US$ 40,6 bilhões, graças ao sucesso de blockbusters como “Star Wars: Os Últimos Jedi”, campeão de arrecadação do ano, “A Bela e a Fera” e “Mulher Maravilha”.
Os números representam um aumento de 5% na arrecadação em relação a 2016, de acordo com o levantamento da Motion Picture Association of America (MPA). E contrariam preocupações com o declínio das receitas estrangeiras, que tinham sido registradas há dois anos.
O recorde mundial de bilheteria foi impulsionado por um aumento de 7% nos mercados internacionais (29,5 bilhões de dólares), em grande parte devido à retomada do crescimento na China, que havia desacelerado em 2015. Japão, Grã-Bretanha, Índia e Coreia do Sul completam os cinco principais mercados internacionais.
Isto compensou uma ligeira queda nas bilheterias dos Estados Unidos e Canadá – um mercado de 262 milhões de espectadores – , que foi de US$ 11,4 bilhões em 2015 para US$ 11,1 bilhões no ano passado.
A faixa etária que mais foi ao cinema foram os pré-adolescentes e adolescentes entre 12 e 17 anos. Este público assistiu a uma média de 4,9 filmes. O segundo grupo etário que mais gastou em ingressos foi dos 18 a 24 anos.
Uma curiosidade do relatório foi o registro de que o aumento da arrecadação aconteceu de forma paralela ao crescimento dos serviços de streaming, que oferecem filmes para serem assistidos em casa. Segundo o levantamento da MPA, os americanos gastaram 49% de seu tempo com plataformas digitais em 2017.