Livro de Sean Penn defende assediadores e ataca movimento #MeToo

O ator Sean Penn resolveu escrever um livro. O resultado, seu primeiro romance, “Bob Honey Who Just Do Stuff”, pode implodir sua carreira no cinema, tamanha foi a rejeição. Além de execrado […]

O ator Sean Penn resolveu escrever um livro. O resultado, seu primeiro romance, “Bob Honey Who Just Do Stuff”, pode implodir sua carreira no cinema, tamanha foi a rejeição.

Além de execrado pela crítica por ser “repelente e estúpido”, na definição do jornal The Guardian, o livro encerra com um poema que faz a defesa do comediante Louis CK e o jornalista Charlie Rose, ambos acusados de assédio sexual, além de atacar o movimento #MeToo.

“Para onde foram todas as risadas? Você está por aí, Louis C.K.? Uma vez, conversas cruciais nos mantinham de pé. Era mesmo do nosso interesse atropelar Charlie Rose?”, diz o poema. Em outro trecho, logo em seguida, o autor reclama: “O que querem com esse ‘Me Too’? Esse termo infantil do momento. É uma cruzada de crianças?”

Penn recebeu muitas críticas nas redes sociais, mas não ficou nisso. O ator resolveu aparecer chapado numa entrevista com Steve Colbert para promover o livro no programa “The Late Show”. Confessou estar sob efeito de droga, enrolou a língua o tempo inteiro e ainda acendeu um cigarro ao vivo. Veja abaixo.

Diante da controvérsia, o jornal The Guardian resolveu criar um ranking para saber se Penn era o ator mais insuportável de Hollywood. Ele acabou em 3º lugar, atrás de Jim Carrey e James Franco, o mestre, que já escreveu vários livros, além de entrevistas consigo mesmo – inclusive uma entrevista com seu lado feminino – e que tem a “vantagem” sobre os demais por também ter sido acusado de assédio sexual.