Mais um integrante do elenco de “A Rainy Day in New York”, próximo filme de Woody Allen, anunciou que doará o cachê recebido pelo trabalho. Repetindo a iniciativa de Rebeca Hall, Timothee Chalamet decidiu destinar seus vencimentos a três instituições que combatem assédio sexual, entre elas o próprio Time’s Up, fundo criado por várias atrizes e produtoras de Hollywood para combater o assédio.
Chalamet postou em seu Instagram um texto anunciando a decisão. O ator afirmou que não podia comentar sobre sua participação no longa de Woddy Allen por “questões contratuais”. No entanto, manifestou sua decisão de não querer “lucrar com a atuação no filme”.
Considerado um dos grandes nomes da nova geração de Hollywood, ele é favorito ao Oscar 2018 por seu papel em “Me Chame pelo seu Nome” e também está em outro filme badalado da temporada, “Lady Bird”.
As denúncias contra Harvey Weinstein e o avanço do movimento #Metoo, em que vítimas denunciam assédio, fizeram renascer as acusações de Dylan Farrow, filha de Woody Allen, que teria sofrido abuso do próprio pai aos sete anos de idade. Um dos principais denunciantes de Weinstein foi Ronan Farrow, irmão de Dylan e também filho de Allen, que assinou a reportagem contundente da revista New Yorker com acusações de estupro contra o produtor.
Em sua mensagem, Chalamet disse que até o presente momento de sua carreira, escolheu seus trabalhos com a “perspectiva de um jovem ator tentando seguir atores mais experientes” que admira. No entanto, fazendo alusão a sua decisão de participar do filme de Allen, afirmou que está aprendendo que “um bom papel não é o único critério para aceitar um trabalho”.
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