O último episódio do ano de “The Walking Dead” não conseguiu mudar muito o destino da série de zumbis, que vem registrando declínio de audiência após altas históricas nas temporadas passadas.
Segundo o relatório da consultoria Nielsen, o episódio foi visto por 7,9 milhões de telespectadores ao vivo e atingiu uma classificação de 3,4 na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes).
Os números representam um pequeno aumento em relação à pior audiência da temporada, registrada na semana passada (7,5 milhões e 3,3). Em compensação, é o pior mideaseson finale (final de meio de temporada) desde o segundo ano da produção (o primeiro a ter midseason) em 2011.
Em queda constante, a 8ª temporada abriu com 11 milhões e passou a registrar cada vez menos público a cada episódio exibido. O último foi o primeiro a reverter a tendência, mas isto porque foi antecedido pelo capítulo de menor audiência do ano.
A média de público da primeira metade da 8ª temporada foi de 8,6 milhões de telespectadores e 3,7 na demo. Já a anterior registrou 12,1 milhões e 5,7 por episódio.
Para reverter esta tendência, o produtor Scott M. Gimple chegou a sacrificar um personagem importante e querido do público. Mordido por um zumbi, ele fará sua despedida no início da segunda parte da temporada, que tem estreia marcada para 25 de fevereiro. A expectativa é que esse fato ajude a série, pelo menos no próximo episódio, a recuperar parte do público perdido.