O veterano diretor de fotografia John Bailey foi eleito para substituir Cheryl Boone Isaacs na presidência da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Ele irá comandar a organização responsável pela cerimônia do Oscar durante um ano.
Bailey nunca foi indicado para concorrer ao Oscar, mas recebeu uma homenagem pela carreira da Sociedade Americana dos Cinematógrafos, em 2015.
Prestes a completar 75 anos, ele trabalhou como diretor de fotografia em produções conhecidas e premiadas pela Academia, como “Gigolô Americano” (1980), “A Marca da Pantera” (1982), “Feitiço do Tempo” (1993), “Melhor É Impossível” (1997), “Quatro Amigas e um Jean Viajante” (2004) e “Ele Não Está Tão a Fim de Você” (2009).
Seu filme mais recente é o fraco “Como se Tornar um Conquistador”, lançado há duas semanas no Brasil.
Ele também participava do comitê da Academia há 14 anos, ocupando atualmente a vice-presidência da instituição. Por sinal, os novos vice-presidentes serão: o maquiador Lois Burwell, a produtora Kathleen Kennedy, que é chefe da Lucasfilm, o editor musical Michael Tronick e a produtora Nancy Utley, presidente da Fox Searchlight.
Cheryl Boone Isaacs deixará o cargo após quatro anos, o máximo permitido pelo regulamento. Ela foi a primeira mulher negra a presidir a Academia, e a terceira mulher a liderar a organização. A primeira foi a atriz Bette Davis, em 1941, seguida por Fay Kanin, entre 1979 e 1983.
Seu substituto representa a Hollywood masculina, branca e idosa que o mandato de Isaacs buscou superar, abrindo filiações para mais mulheres, jovens e representantes de diferentes raças.