A produtora Raccord divulgou as primeiras fotos de “Pluft – O Fantasminha”, primeiro filme infantil em 3D do Brasil. Orçado em US$ 10 milhões, ele também será o mais caro longa infantil já produzido no país.
“Todo o desenho de produção do filme é muito diferente do que se costuma fazer por aqui. Cada detalhe, desde o roteiro, foi pensado para ser filmado em 3D e live-action”, explicou Clélia Bessa, produtora do filme, ao site Filme B.
O longa é uma adaptação da clássica peça de teatro escrita por Maria Clara Machado em 1955 e já transformado em filme em 1965 e minissérie em 1975. A trama retrata a inesperada amizade entre a menina Maribel (Lola Belli) e Pluft, um menino fantasma que tem medo de gente. Eles se conhecem quando a menina é sequestrada pelo pirata Perna de Pau (Juliano Cazarré). O elenco também inclui Lucas Salles, Arthur Aguiar e Hugo Germano como os marujos João, Sebastião e Juliano, amigos da menina.
Com direção de Rosane Svartman (“Tainá – A Origem”), o filme está sendo rodado em duas etapas. A primeira, com duração de quatro semanas, tem como locações o Rio Grande do Norte e o Rio de Janeiro. Já a segunda, prevista somente para abril, será dedicada às cenas com efeitos especiais.
“Estamos tratando de um mundo fantástico, com fantasmas e piratas. O 3D tem essa linguagem, por si só já traz essa magia. A gente sabe que, para ser competitivo, o filme infantil tem que trazer um algo a mais, e neste caso é o 3D”, explicou a produtora, que revelou que o longa terá até filmagens debaixo d’água.
A expectativa de lançamento é apenas para 2018.
O Brasil ainda engatinha na produção de longas em 3D. Até hoje, foram realizados apenas três filmes para o circuito comercial com a tecnologia: a animação “Brasil Animado” (2011), de Mariana Caltabiano, a comédia besteirol “Se puder… Dirija!” (2013), com Luiz Fernando Guimarães, e a coprodução franco-brasileira “Amazônia” (2013), uma aventura pela maior floresta do mundo guiada pelo olhar de um macaco-prego.