A leva de clipes de cantoras de funk influenciados pela estética colorida de Anitta acrescentou mais uma discípula. Tati Zaqui até já tinha o cabelo colorido para acompanhar o visual do vídeo de “Rebelde e Abusada”.
Conhecida pelos hits “Pararatimbum” e “Água na Boca”, Tati é provavelmente a cantora mais bonita de sua geração, mas a sensualidade reciclada de coreografia do É o Tchan, usada para embalar o vídeo, não é exatamente rebelde e abusada como sugere a canção. Está mais para entediada e cansada.
A opção estética ascética pode sugerir um trabalho simples, mas o clipe não foi simples de realizar, como demonstra seus créditos, com direção de quatro pessoas: Henrique Ribeiro, João Marcelo, Rodrigo Stradiotto, e Sergio Twardowski, com produção da Catalunya Filmes.
Além de dancinha “com a mão no joelho” e “descendo até o chão”, o vídeo capricha na direção de arte e no figurino, com muitas trocas de roupas. Mas também chama a atenção a troca de identidade. Tati tirou o MC do nome para se tornar mais pop, novamente seguinte os passos de Anitta – e Ludmilla.