A rede CBS cancelou oficialmente as séries “BrainDead” e “American Gothic”, que não conseguiram decolar na audiência durante a temporada do verão americano, vistas em média por 2,6 milhões de telespectadores.
Apesar do desinteresse do público, “Braindead” caiu nas graças da crítica e ganhou status cult, graças a uma história mirabolante e a presença carismática de Mary Elizabeth Winstead (“Rua Cloverfield, 10”). Felizmente, seus criadores, Robert e Michelle King, responsáveis por “The Good Wife”, anteciparam o cancelamento e concluíram – ainda que apressadamente – a trama nos 13 episódios de sua única temporada.
A série girava em torno de uma invasão de insetos alienígenas, que pretendiam conquistar a Terra devorando os cérebros dos políticos do Congresso americano. Mas o complô acabou descoberto pela mais nova funcionária do Congresso, a irmã de um senador, que se junta a uma médica e um homem obcecado por teorias de conspiração para impedir o apocalipse.
Comprovando que o final foi antecipado aos integrantes da atração, Mary Elizabeth Winstead já está escalada para nova série em 2017. Ela foi contratada para a 3ª temporada de “Fargo”, ao lado de Ewan McGregor (“Álbum de Família”) e Carrie Coon (série “The Leftovers”).
Já “American Gothic” era um melodrama criminal criado por Corinne Brinkerhoff (também de “The Good Wife”) que também teve 13 episódios exibidos. A trama acompanhava os desdobramentos da morte do patriarca de uma família importante, especialmente a descoberta de que o falecido poderia ter sido um serial killer. E pior: alguém da família foi seu cúmplice. Mas o mistério não rendeu público.