O Brasil vai tentar uma vaga na disputa de Melhor Documentário do Oscar 2017 com “Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil”, dirigido por Belisário Franca. O filme entrou na lista de inscritos para o prêmio.
“Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil” acompanha as investigações sobre tijolos marcados com suásticas nazistas, encontrados no interior do Brasil, e revela a história de meninos órfãos e negros, vítimas de um projeto criminoso de eugenia.
Ele concorrerá com outros 144 títulos para as cinco vagas da categoria, que, ao contrário de outros prêmios, não distingue produções de língua inglesa de outras de “língua estrangeira”.
A primeira peneira da categoria selecionará 15 documentários finalistas em dezembro, dos quais sairão os cinco indicados da categoria, que serão anunciados no dia 24 de janeiro.
No ano passado, a estatueta ficou com “Amy”, documentário sobre a vida da cantora britânica Amy Winehouse, dirigido por Asif Kapadia, mesmo cineasta que retratou a vida de Ayrton Senna em 2010.
Neste ano, há candidatos fortes como “A 13ª Emenda”, filme da diretora Ava DuVernay sobre o sistema carcerário dos Estados Unidos, e “A Voyage of Time: Life’s Journey”, de Terrence Malick, que já concorreu ao Oscar com os longas “A Árvore da Vida” (2011) e “Além da Linha Vermelha” (1998).
Outros fortes concorrentes são “Weiner”, que levou o prêmio do júri no Festival de Sundance, “I Am Not Your Negro”, estrelado por Samuel L. Jackson e premiado pelo público do Festival de Toronto, além do francês “Bright Lights: Starring Carrie Fisher and Debbie Reynolds”, sobre a relação da intérprete da Princesa Leia e sua mãe famosa, que estrelou “Cantando na Chuva” (1952).