A franquia “Uma Noite de Crime”, que estreou em 2013 e já teve duas ótimas sequências, vai ganhar um quarto filme. E também será adaptada para uma série de TV.
O diretor e roteirista James DeMonaco revelou ao site CinemaBlend que as negociações já começaram, e a ideia é uma 1ª temporada com 10 episódios para mostrar “uma coisa que você não consegue fazer nos filmes: explicar a complexidade das nuances que levam alguém a cometer um ato terrível”. “Minha ideia é trazer seis ou sete histórias diferentes, mas que no final se entrelacem”, ele afirmou.
Já a produção de “Uma Noite de Crime 4” não será uma sequência, mas um prólogo, ambientado antes dos três longas, para mostrar como a situação ficou tão incontrolável que foi preciso criar o dia do Expurgo. “O objetivo é mostrar o que levou os EUA a considerar aceitável cometer todo o tipo de atrocidade por 12 horas. Eu acho que há algo de muito interessante nisso”, afirmou. DeMonaco vai escrever a trama e produzir o longa, mas não voltará à direção para se dedicar ao projeto da série.
Rodado por US$ 3 milhões, “Uma Noite de Crime” inaugurou a franquia com arrecadação de US$ 64 milhões nos EUA, em 2013. A sequência, “Uma Noite de Crime: Anarquia”, fez mais, US$ 72 milhões com um orçamente de US$ 9 milhões. O terceiro longa, lançado em julho, foi o mais “caro” de todos, orçado em US$ 10 milhões, e também o que rendeu mais dinheiro: US$ 79 milhões.
O lançamento nacional só vai acontecer na semana que vem, em 6 de outubro, quatro meses após a estreia nos EUA e com as cópias em Blu-ray já disponíveis para compra em sites oficiais americanos – sem mencionar a pirataria.
Se não bastasse este descaso, a versão nacional ainda ganhou um título que tenta desvincular o longa dos anteriores, sumindo com a referência a “Uma Noite de Crime”. Sabe-se lá porquê, a Universal resolveu lançar o terceiro capítulo como “12 Horas para Sobreviver – O Ano da Eleição”. Os fãs que já foram obrigados a conviver com “Uma Noite Alucinante 2” como continuação de “A Morte do Demônio” tem agora que suportar este novo #fail monumental dos tradutores oficiais.