Capitã Marvel terá origem alterada no cinema

O filme da heroína Capitã Marvel não deve seguir a origem da personagem nos quadrinhos. A revelação foi feita pela roteirista Nicole Perlman (“Guardiões da Galáxia”) durante a participação num podcast nos […]

O filme da heroína Capitã Marvel não deve seguir a origem da personagem nos quadrinhos. A revelação foi feita pela roteirista Nicole Perlman (“Guardiões da Galáxia”) durante a participação num podcast nos EUA. O motivo: a forma como ela ganha superpoderes é muito parecida com a origem do Lanterna Verde, apresentada recentemente nos cinemas.

Nos quadrinhos escritos por Roy Thomas e desenhados por Gene Colan, no final dos anos 1960, Carol Danvers era uma piloto da Força Aérea americana que adquiriu superpoderes ao ser salva de uma explosão radioativa pelo super-herói alienígena Capitão Marvel. A explosão atingiu seu corpo em nível celular, misturando genes kree em seu DNA, que lhe deram superforça, poder de voo e um “sétimo sentido” (similar, porém mais poderoso que o “normal” sexto sentido).

Descontando o fato de Hal Jordan também ser um piloto, no caso de testes, e receber seus poderes de um alienígena à beira da morte, não há quase nada em comum entre as duas histórias. Mesmo assim, a história de Danvers “precisará” ser reinventada.

“Não acho que já estive num projeto com mais potencial de impacto importância”, disse a roteirista, referindo-se ao fato da Capitã Marvel ser a primeira heroína a ganhar seu filme solo da Marvel. “Ela é uma personagem muito forte e Kelly Sue DeConnick fez algo incrível nos quadrinhos recentes dela. Mas tem uma coisa: se você for fazer uma adaptação literal dos quadrinhos, a história de origem dela é bem similar a do Lanterna Verde. E, obviamente, não é isso que queremos fazer. Há muita reinvenção que precisa acontecer. Ela também tem uma personalidade própria e é uma grande personagem. Precisamos estar cientes do que já aconteceu em outros filmes da Marvel, para ter certeza que a história dela será algo único e divertido, e que também vai se encaixar nesse mundo que está acontecendo ao mesmo tempo. É uma história interessante, desafiadora e é bom ter uma parceira”, completou, referindo-se a sua colega na criação da história, a roteirista Meg LeFauve (“Divertida Mente”).

O filme será estrelado por Brie Larson, atriz vencedora do Oscar de 2016 por “O Quarto de Jack”, e ainda não tem diretor (a) definido(a). A estreia está marcada para março de 2019.