O serviço de streaming da Amazon começa a construir um line-up sólido para se firmar como alternativa ao Netflix. De uma só vez, anunciou a renovação de três séries novas e a produção de mais cinco atrações.
As séries renovadas para a 2ª temporada foram “The Man in The High Castle”, “Hands of God” e “Red Oaks”. A primeira foi desenvolvida por Frank Spotnitz (roteirista de “Arquivo X”) e adapta a sci-fi clássica “O Homem do Castelo Alto”, de Phillip K. Dick (“Blade Runner”), sobre uma linha histórica alternativa em que os nazistas venceram a 2ª Guerra Mundial. “Hands of God” acompanha um juiz interpretado por Ron Perlman (série “Sons of Anarchy”), que sofre um colapso mental, começa a ter “visões” e passa a fazer justiça com as próprias mãos. Única comédia da lista, “Red Oaks” se passa num country club dos anos 1980.
Entre os pilotos aprovados para ganhar 1ª temporada, três são comédias. “Highston” foi criada por Bob Nelson, roteirista indicado ao Oscar por “Nebraska” (2013), e acompanha um jovem de 19 anos que ainda tem amigos imaginários, com um detalhe curioso: todos são celebridades. O piloto foi dirigido por Jonathan Dayton e Valerie Faris, os cineastas de “A Pequena Miss Sunshine” (2006). “One Mississippi” acompanha a criadora da série, Tig Notaro, uma lésbica assumida que volta para casa após a morte de sua mãe e precisa lidar com sua família funcional. Por sua vez, “Patriot”, criada por Steven Conrad (roteirista de “A Vida Secreta de Walter Mitty”), mostra desastres da espionagem no Oriente Médio, centrando-se num oficial de inteligência e seu filho espião.
Há também dois dramas de época. “Z: The Begining of Everything” baseia-se na vida da escritora Zelda Fitzgerald, mulher do gênio literário F. Scott Fitzgerald e ícone dos anos 1920. Cristina Ricci (série “Pan Am”) tem o papel principal na atração, desenvolvida por Dawn Prestwich e Nicole Yorkin (roteiristas de “The Killing”). Já “Good Girls Revolt”, criada por Dana Calvo (roteirista e produtora de “Narcos”), acompanha um grupo de funcionárias de uma importante revista americana, que lideram um movimento feminista por direitos iguais no final dos anos 1960.
Ainda não há previsão de estreia para as novas produções.