A baixa audiência das series “Minority Report”, “The Player”, “Blood & Oil” e “Wicked City” já levou suas emissoras a tomarem decisões drásticas. As três primeiras sofreram cortes em sua previsão de produção, com a diminuição imediata do número de 13 episódios originalmente encomendados. Além disso, não serão gravados novos capítulos além dos programados nesta revisão. O que significa, na prática, que elas foram canceladas. Já “Wicked City” interromperá a produção imediatamente.
“Minority Report”, da rede Fox, foi a primeira série estreante de 2015 a ter uma redução de episódios anunciada. Pior audiência da fall season, vista por apenas 3,1 milhões em sua estreia, a série já está amargando 1,9 milhão de telespectadores. Assim, a continuação do filme homônimo de 2002 vai se encerrar em seu 10º episódio.
“The Player”, da NBC, terá uma duração ainda mais curta, concluindo em seu 9º episódio. A série estrelada por Wesley Snipes somou 4,6 milhões de telespectadores em seu episódio inaugural e se manteve acima dos 4 milhões nas semanas seguintes. Infelizmente, isso a coloca abaixo da média de audiência esperada pela emissora.
Por sua vez, “Blood & Oil” tem decepcionado nas noites de domingo na rede ABC. Após a estreia assistida por 6,3 milhões de telespectadores, vem sendo sintonizada por 3,5 milhões em média, e também chegará ao fim após 10 episódios.
Encerrando a lista, “Wicked City” bateu o recorde de implosão do ano, ao receber a notícia do cancelamento logo após a exibição de seu terceiro episódio. Mais recente das estreias da temporada, a série foi lançada na rede ABC no dia 27 de outubro diante de 3,3 milhões telespectadores e perdeu 20% desse público no segundo episódio. No terceiro, a sintonia afundou em 1,7 milhão. Como a produção dos episódios estava adiantada, a ABC encerrará sua exibição no 8º capítulo, mas sem dar desfecho para a história.
À exceção do tratamento dispensado a “Wicked City”, as redes americanas preferiram uma estratégia mais sutil para anunciar o destino de suas séries de baixa audiência neste ano, evitando usar a palavra “cancelamento” em seus comunicados. Em seu lugar, entrou em cena o eufemismo “corte de produção”. O objetivo é não afugentar ainda mais o público que sintoniza as atrações condenadas. Afinal, os programas continuarão sendo exibidos nas próximas semanas, até esgotarem os episódios produzidos.