Estreias | Filme inédito com George Clooney e Brad Pitt é destaque do streaming

O lançamento de "Lobos" é uma das 15 melhores novidades da semana para ver em casa

Divulgação/Apple TV+

Com boas opções de cinema em casa e maratonas de séries, os destaques da semana somam 15 boas novidades, incluindo três filmes exclusivos de streaming. O mais esperado é “Lobos”, comédia de ação inédita com Brad Pitt e George Clooney na Apple TV+, mas há também o drama “Três Filhas” com Carrie Coon, Natasha Lyonne e Elizabeth Olsen na Netflix e o terror “Apartamento 7A”, que serve de prólogo para “O Bebê de Rosemary”, na Paramount+. Entre as séries, três produções são brasileiras: a volta de “Rensga Hits” em sua 2ª temporada na Globoplay e dois documentários de true crime. Os melhores lançamentos digitais do período podem ser conferidos abaixo.

 

FILMES

 

LOBOS | APPLE TV+

 

A comédia de ação volta a reunir George Clooney e Brad Pitt em uma trama com muitos tiros, adrenalina e humor. O filme acompanha Clooney como um profissional especializado em encobrir crimes de alto perfil. No entanto, sua missão complica-se quando outro especialista, interpretado por Pitt, aparece para realizar o mesmo trabalho para o qual ele foi convocado. Forçados a colaborar, os dois “lobos solitários” veem sua noite sair de controle de maneiras inesperadas, desconfiando que a situação foi armada por alguém interessado em eliminá-los.

“Lobos” marca a primeira colaboração entre Clooney e Pitt desde “Queime Depois de Ler” (2008) e traz de volta a química entre os atores, vista na trilogia “Onze Homens e um Segredo”. O elenco também conta com a participação de Austin Abrams (“Euphoria”), Amy Ryan (“Sugar”) e Poorna Jagannathan (“Tartarugas Até Lá Embaixo”).

Roteiro e direção são de Jon Watts, conhecido por dirigir os filmes do Homem-Aranha no MCU (“De Volta ao Lar”, “Longe de Casa” e “Sem Volta para Casa”). Exibido pela primeira vez no Festival de Veneza, o filme foi aprovado pela crítica, com 72% de avaliação positiva no Rotten Tomatoes. Mas apesar dos elogios, “Lobos” pulou o cinema para estrear direto no streaming. Isto não interferiu nos planos da Apple, que já encomendou uma continuação. Estreia na sexta (27/9).

 

AS TRÊS FILHAS | NETFLIX

 

O drama traz Carrie Coon (“Ghostbusters: Apocalipse de Gelo”), Natasha Lyonne (“Russian Doll”) e Elizabeth Olsen (“WandaVision”) como irmãs que precisam se unir para enfrentar uma crise familiar. Carrie Coon interpreta Katie, uma mãe rigorosa de Brooklyn que precisa cooperar com suas duas irmãs quando seu pai idoso fica gravemente doente e próximo da morte. Elizabeth Olsen dá vida a Christina, uma jovem mãe de espírito livre, enquanto Natasha Lyonne interpreta Rachel, uma fumante de maconha com péssimas habilidades de vida. Essas três mulheres precisam superar suas diferenças enquanto se revezam nos cuidados e no conforto do pai durante seus últimos dias. No entanto, algumas delas se acham mais confiáveis que outras.

“As Três Filhas” é escrito e dirigido pelo cineasta Azazel Jacobs, das comédias sombrias “Saída à Francesa” (2020), estrelada por Michelle Pfeiffer e Lucas Hedges, e “The Lovers” (2017), com Debra Winger e Tracy Letts. Exibido no Festival de Toronto do ano passado, recebeu críticas muito positivas (98% de aprovação), mas também chega direto em streaming no Brasil. Estreia no sábado (28/9).

 

É ASSIM QUE ACABA | VOD*

 

O melodrama estrelado por Blake Lively (“Um Pequeno Favor”) é baseado num best-seller de Colleen Hoover (“Confess”), com direção de Justin Baldoni (“A Cinco Passos de Você”), que também coestrela a trama com a atriz. A prévia mostra como os dois se apaixonam e iniciam um relacionamento romântico, até que ele começa a demonstrar seu lado violento. O reencontro da personagem de Lively com um crush juvenil (Brandon Sklenar, de “1923”) acelera um processo inevitável. A história de conto de fadas que vira violência doméstica é praticamente uma fábula com mensagem de alerta contra os lobos maus disfarçados de cordeiros e se tornou um dos dramas de temática feminina mais bem-sucedidos dos últimos tempos.

O clima que se seguiu ao lançamento, porém, mostrou que os bastidores tiveram quase tantas brigas entre Lively e Baldoni quanto na trama. Ninguém assumiu uma versão oficial dos inúmeros boatos de problemas de relacionamento criativo entre a estrela e o diretor, mas não faltaram indiretas de Lively, que também é produtora executiva do longa, sobre tomar decisões individuais sobre roteiro e edição. Esse conflito, porém, dificulta a realização de uma continuação, que seria baseada no livro “É Assim que Começa”.

O elenco também conta com Jenny Slate (“Parks and Recreation”), Hasan Minhaj (“Que Horas Eu Te Pego?”) e Amy Morton (“Chicago PD”). Já disponível

 

ZONA DE EXCLUSÃO | VOD*

 

Em meio à tensa fronteira entre a Polônia e a Bielorrússia, onde uma crise de refugiados entrelaça política e drama humano, o longa em preto e branco da diretora polonesa Agnieszka Holland (“Europa, Europa”) convida a refletir sobre uma realidade complexa, onde a xenofobia, a violência policial e a busca por justiça se entrelaçam em um mosaico de histórias de vida e morte.

A trama acompanha três personagens. Ewa (Agata Kulesza) é uma psicóloga recém-chegada à região, que se vê envolvida em um turbilhão de eventos dramáticos, virando testemunha e, por vezes, participante involuntária das lutas e sofrimentos que marcam a vida na fronteira. Irek (Jakub Kuczala) é um jovem guarda da fronteira polonesa, que recebe ordens muitas vezes em desacordo com sua consciência, colocando-o em uma constante batalha moral em meio à caótica realidade que o cerca. E, no centro dessa teia de personagens entrelaçadas, Zana (Zainab Al Raef) surge como um símbolo da esperança e da resiliência humana. Ela é uma refugiada síria em busca de um futuro melhor para si e para sua família, e precisa lutar contra a adversidade, a fome, o medo e a incerteza em um ambiente hostil e implacável.

Vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza, “Zona de Exclusão” vai além da mera apresentação dos fatos da crise dos refugiados. Holland mergulha na alma dos personagens, revelando suas motivações, seus medos e suas esperanças, por meio de uma narrativa sensível e humanizada, e atuações realistas. Já disponível

 

ARMADILHA | VOD*

 

M. Night Shyamalan, diretor de “Sexto Sentido”, “A Vila”, “Fragmentado” e “Tempo”, é conhecido por apresentar finais com grandes reviravoltas, que são mantidas em absoluto segredo durante a divulgação de seus filmes. Entretanto, desta vez a reviravolta está na premissa e é parte integral da história. O longa traz Josh Hartnett (“Oppenheimer”) como um pai de família, que se vê preso no show da cantora pop Lady Raven (interpretada pela filha do diretor, Saleka Shyamalan) com sua filha adolescente, enquanto a polícia instala câmeras de segurança e fecha o local do evento. Preocupado com a cena, ele acaba descobrindo que o show é uma armadilha para pegar um serial killer que estaria no local. Tudo muda diante desta ameaça, que coloca em risco não sua filha adolescente, mas ele próprio, pois é neste ponto que o diretor revela que o pai de família é o próprio serial killer.

Shyamalan baseou a história num fato real, mudando detalhes para apresentá-la como “‘O Silêncio dos Inocentes’ ambientado num show de Taylor Swift”, como descreveu durante a divulgação. Mas a execução do cerco e do jogo de gato e rato entre a polícia e o assassino não empolgou a crítica, que se dividiu na avaliação do filme, deixando-o com uma avaliação medíocre, de 57% de aprovação na média das críticas avaliadas pelo site Rotten Tomatoes. Já disponível

 

APARTAMENTO 7A | PARAMOUNT+

 

O prelúdio do clássico de terror “O Bebê de Rosemary” se passa no infame edifício Bramford, de Nova York, antes de Rosemary (Mia Farrow) se mudar em 1968. Julia Garner (“Ozark”) interpreta Terry Gionoffrio, uma jovem dançarina ambiciosa que sonha com fama e fortuna, mas sofre uma lesão devastadora e é acolhida por um casal mais velho, interpretado por Dianne Wiest (“Mayor of Kingstown”) e Kevin McNally (“Piratas do Caribe”), em seu luxuoso apartamento. Quando outro residente e influente produtor da Broadway, interpretado por Jim Sturgess (“Tempestade: Planeta em Fúria”), oferece a ela nova chance de alcançar a fama, parece que todos os seus sonhos finalmente se realizarão. No entanto, após uma noite que mal consegue lembrar, circunstâncias perturbadoras fazem com que ela comece a questionar os sacrifícios que está disposta a fazer pela carreira.

Quem lembra de “O Bebê de Rosemary” pode sentir déjà vu, tamanha a repetição de elementos da história. A direção é de Natalie Erika James (“Relíquia Macabra”) e a produção conta com nomes de cineastas famosos, como Michael Bay (“Transformers”) e John Krasinski (“Um Lugar Silencioso”). Estreia na sexta (27/9).

 

MEU AMIGO ROBÔ | MUBI

 

A animação sem diálogos é uma fantasia gentilmente excêntrica, ambientada numa versão animada da Nova York dos anos 1980, povoada exclusivamente por animais antropomórficos e robôs surpreendentemente sensíveis. A produção que dispensa falas em favor de uma narrativa visual expressiva é baseada na graphic novel de 2007 de Sara Varon, que originalmente tinha um público-alvo jovem. A adaptação, no entanto, mergulha em nostalgia pela Nova York da era Reagan e numa atmosfera de melancolia que apela a um público mais velho.

Premiado no Annie Awards 2023 (o Oscar da animação) como Melhor Filme Independente, a obra do espanhol Pablo Berger (da versão muda de “Branca de Neve”) explora a relação entre dois personagens principais, um cão e um robô, que vivem uma amizade caracterizada por um companheirismo potencialmente queer, mas mantido em castidade. A história segue o cão, vivendo uma vida solitária no East Village, cuja rotina é interrompida ao montar um robô de um kit que ele compra, inspirado por um infomercial. A amizade entre o cão e o robô floresce através de atividades compartilhadas, como passeios turísticos e patinação no Central Park, ao som de “September” de Earth, Wind and Fire. No entanto, a separação inevitável ocorre quando o companheiro mecânico enferruja após um dia na praia, forçando o cão a enfrentar o inverno sozinho, enquanto o robô se deteriora, sonhando com um reencontro.

“Meu Amigo Robô” aborda temas de amor, perda e amizade, sugerindo que relacionamentos finitos não são necessariamente fracassados. A narrativa comovente também se destaca por suas referências visuais inteligentes aos anos 1980 e à vida nas ruas de Nova York, explorando as alegrias e tristezas da vida urbana e a busca por conexão em um mundo frequentemente indiferente. Já disponível.

 

WILL & HARPER | NETFLIX

 

O documentário acompanha uma viagem de carro de Will Ferrell e sua amiga de longa data, Harper Steele, após Harper assumir que é uma mulher trans. Durante a jornada pelos Estados Unidos, os dois amigos exploram a transição de Harper, a amizade e as complexidades da identidade e aceitação. Dirigido por Josh Greenbaum (“Duas Tias Loucas de Férias”), o longa estreou no Festival de Sundance 2024 e foi aclamado pela crítica, atingindo 98% de aprovação no Rotten Tomatoes pela maneira delicada e humana como aborda temas sensíveis​.

Com o artifício da road trip, “Will & Harper” também explora a vulnerabilidade de Harper em sua nova realidade e como Will, conhecido pelo seu humor ácido, se adapta ao papel de amigo solidário, questionando preconceitos e entendendo uma nova dinâmica de companheirismo. Em sua viagem, o filme destaca a importância do apoio, compreensão e amor incondicional na transição de gênero, mostrando como laços não precisam ser abalados, mesmo com as mudanças internas e externas. Estreia na sexta (27/9).

 

SÉRIES

 

RENSGA HITS 2 | GLOBOPLAY

 

A série, que tem como pano de fundo o universo da música sertaneja, inspira-se principalmente em artistas do feminejo, como Marília Mendonça, Naiara Azevedo e Paula Fernandes. A produção acompanha Raíssa Medeiros (Alice Wegmann), uma jovem do interior que, após ser traída pelo ex-noivo, decide abandoná-lo no altar e seguir seu sonho de viver da música sertaneja na grande Goiânia (GO). Mas ao apresentar uma música inédita num bar, ela acaba roubada e a canção vai parar na voz de uma cantora de sucesso, Gláucia Figueira (Lorena Comparato). Como se isso não bastasse, Raíssa ainda descobre que a rival é sua irmã por parte de pai – um pai que ela achava que tinha morrido há muitos anos, mas estava vivíssimo. A trama do segundo ano traz Raíssa e Gláucia pressionadas a virar uma dupla sertaneja por suas empresárias. E elas têm até um motivo nobre para se unir: ajudar na recuperação do pai delas, Zé Roberto Guarariba (Ernani Moraes), que sofreu um acidente.

A 1ª temporada foi um dos maiores sucessos da plataforma Globoplay e também repetiu a performance na TV Globo. Como medida desse êxito, a música da discórdia entre as protagonistas, “Desatola Bandida”, acabou virando hit fora das telas. A aposta da 2ª temporada é “Detox de Macho”, cantada pela dupla feminina.

O elenco também destaca Deborah Secco, Fabiana Karla, Jeniffer Dias, Maurício Destri, Mouhamed Harfouch, Maíra Azevedo, Ernani Moraes, Alejandro Claveaux, Sidney Santiago e Samuel de Assis. Já a direção geral dos novos episódios passou para as mãos de Natália Warth, conhecida por seu trabalho em “As Five”. Estreia nesta quinta (26/9).

 

NINGUÉM QUER | NETFLIX

 

A comédia romântica com Kristen Bell (“The Good Place”) e Adam Brody (“The O.C.”) aborda os desafios e as peculiaridades do amor contemporâneo. Na trama, eles vivem um casal improvável: Joanne, uma apresentadora de podcast agnóstica, e Noah, um rabino que está se recuperando de um relacionamento anterior. Os dois se conhecem em uma festa e, ao deixarem o evento juntos, sentem que há uma conexão, mas suas visões de mundo contrastantes e as dificuldades modernas do amor colocam obstáculos no caminho do relacionamento. Além disso, suas famílias, por vezes bem-intencionadas, outras vezes sabotadoras, também desempenham um papel importante na dinâmica do casal. Justin Lupe (“Succession”) e Timothy Simons (“Veep”) completam o núcleo familiar, interpretando a irmã de Joanne e o irmão de Noah, respectivamente.

A roteirista Erin Foster (“The New Normal”), criadora da série, inspirou-se em sua própria vida. Ou melhor, “na única boa decisão que já tomei: me apaixonar por um bom menino judeu”. O elenco de apoio inclui nomes como Stephanie Faracy (“Sideways”), Tovah Feldshuh (“Crazy Ex-Girlfriend”), Paul Ben-Victor (“O Irlandês”), Michael Hitchcock (“Best in Show”), Jackie Tohn (“GLOW”), Sherry Cola (“Good Trouble”) e Shiloh Bearman (“The Conners”). Estreia nesta quinta (26/9).

 

A FAMÍLIA DA MEIA-NOITE | APPLE TV+

 

O drama é baseado num documentário mexicano homônimo de 2019 e acompanha uma família que administra um serviço de ambulância particular na Cidade do México, onde a infraestrutura pública de saúde é extremamente precária. A história original segue os Ochoa, que, devido à falta de ambulâncias públicas, corre pela cidade em seu veículo para atender emergências médicas, tentando salvar vidas em um ambiente muitas vezes caótico.

Produzida por Luke Lorentzen, diretor do documentário original, a série mantém os aspectos emocionantes e sociais do documentário, adicionando novos personagens e aprofundando os conflitos éticos e pessoais que surgem conforme os Ochoa lidam com vida e morte diariamente. A protagonista é a filha vivida por Renata Vaca (“Jogos Mortais X”), que se divide entre estudar Medicina de dia e trabalhar na ambulância da família à noite, embora seja proibido que estudantes atuem como médicos. Pressionada pelos professores e pela missão familiar, ela se vê forçada a tomar uma decisão.

O elenco destaca nomes conhecidos como Joaquín Cosío (“Narcos: México”), Diego Calva (“Bird Box: Barcelona”), Itzan Escamilla (“Elite”), Dolores Heredia (“Plano de Fuga”), Óscar Jaenada (“Operação Maré Negra”), Mariana Gómez (“A Rainha do Flow”), José María de Tavira (“Mate-Me Se Puder”) e Yalitza Aparicio (indicada ao Oscar por “Roma”). Já disponível.

 

A CRIATURA DE GYEONGSEONG 2 | NETFLIX

 

O K-drama sobrenatural, que passou quatro semanas no Top 10 Global de Séries Não Faladas em Inglês da Netflix, retorna com um grande salto temporal, trazendo a história de 1945 para o presente. Na 1ª temporada, a série abordou a ocupação do Exército Imperial Japonês em Gyeongseong e os experimentos cruéis realizados em homens e mulheres coreanos. Na nova fase, a história se concentra nos laços entre Ho-jae (Park Seo-jun), um homem do presente que se assemelha em aparência e comportamento ao protagonista da temporada anterior, e Chae-ok (Han So-hee), uma sobrevivente dos eventos de Gyeongseong, que reaparece alterada nos dias atuais quando as criaturas retornam.

Escrita por Kang Eun-kyung (“Dr. Romântico”) e dirigida por Jeong Dong-yun (“Tudo Bem Não Ser Normal”), a atração combina ação, melodrama e terror, além de dois dos maiores astros da Coreia do Sul, Park Seo-joon (visto em “As Marvels”) e Han So-hee (“My Name”), que se unem pela primeira vez num mesmo projeto. Na temporada original, ambos se cruzam na investigação de casos de desaparecidos na primavera de 1945, na cidade de Gyeongseong, onde estranhas experiências – e monstros – são criadas em laboratório. Agora, Han So-hee retorna como uma mulher fora de época, que encontra alguém exatamente igual ao jovem que conheceu durante a guerra. Estreia nesta quinta (26/9).

 

A RAINHA DAS VILÃS | NETFLIX

 

O J-drama de Osamu Suzuki (“Meichi Game”) é uma série biográfica sobre a vida e carreira de Kaoru “Dump” Matsumoto, uma das vilãs mais icônicas e temidas do wrestling feminino japonês durante as décadas de 1970 e 1980. Matsumoto foi uma peça-chave na popularização do “joshi puroresu” (wrestling feminino) no Japão, ganhando notoriedade ao se opor à famosa dupla “Crush Gals” — Chigusa Nagayo e Lioness Asuka – , queridinhas do público. Seu papel como vilã foi tão impactante que ela conseguiu criar uma verdadeira legião de fãs, tão grande quando a de haters, levando multidões à loucura com suas táticas cruéis e brutais nos ringues.

A produção apresenta a história de “origem” de Dump Matsumoto como uma tragédia típica de quadrinhos, mostrando como uma jovem idealista sonhava se tornar uma estrela de wrestler, apenas para sofrer gordofobia, bullying e violência, que a transformam numa vilã. A mudança foi tão convincente que passou a assustar o público até fora dos ringues. O elenco destaca Yuriyan Retriever (“O Diretor Nu”) como protagonista, Erika Karata (“Asako I & II”) como Chigusa Nagayo e Ayame Goriki (“O Mordomo de Preto”) no papel de Lioness Asuka, revivendo a era de ouro do wrestling feminino japonês. Estreia no sábado (28/9).

 

VOLTA, PRISCILA | DISNEY+

A VÍTIMA INVISÍVEL: O CASO ELISA SAMUDIO | NETFLIX

 

As duas séries documentais de true crime enfocam casos de mulheres desaparecidas no Brasil, que chamaram atenção nacional e levantaram discussões sobre violência de gênero. Ambas as produções abordam investigações que desafiaram as autoridades e tiveram grande repercussão midiática.

“Volta Priscila” explora o desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do lutador de MMA Vitor Belfort, desaparecida no Rio de Janeiro em 2004. Dirigida por Eduardo Rajabally (“Vida em Movimento”) e produzida pela Pródigo Filmes, a série mostra os esforços contínuos de sua família para descobrir o que aconteceu, assim como a luta contra a impunidade em um caso ainda sem respostas definitivas. Os episódios mergulham nos bastidores das investigações e nas hipóteses que cercam o mistério.

Já “A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samudio” relembra um dos crimes mais infames do país, o desaparecimento de Eliza Samudio em 2010, ex-companheira do goleiro Bruno Fernandes, do Flamengo. Mesmo sem a descoberta do corpo, as evidências apresentadas durante o julgamento, incluindo depoimentos de testemunhas e confissões de envolvidos, levaram à condenação de Bruno e outros pelo assassinato de Eliza. O caso chocou o Brasil, principalmente pela brutalidade do crime, que teria, segundo teorias, envolvido cachorros. Sob a direção de Juliana Antunes (“”Baronesa”) e produção da Boutique Filmes, a atração traz uma nova perspectiva sobre o crime, concentrando-se nas experiências de Eliza e revelando detalhes inéditos sobre a investigação.

Ambas as séries trazem uma abordagem detalhada sobre as investigações e a luta por justiça, destacando os impactos emocionais e sociais desses casos. Já disponíveis.

 

 

* Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Google Play, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras, que funcionam como locadoras digitais sem a necessidade de assinatura mensal.