Monark defende liberdade de expressão para terroristas e volta a gerar polêmica
X/Monark

Monark defende liberdade de expressão para terroristas e volta a gerar polêmica

Debate sobre liberdade de expressão

Bruno Aiub, conhecido como Monark, voltou a ser alvo de críticas nesta sexta-feira (14/3) após defender, durante um debate, que, além dos nazistas, terroristas deveriam ter direito à liberdade de expressão nas redes sociais. A declaração foi feita no podcast Barbacast, onde o influenciador discutiu o tema com o professor e pesquisador Vinicios Betiol.

Durante a conversa, Betiol questionou se Monark defendia liberdade total, incluindo para grupos terroristas. “Grupos terroristas utilizam as redes sociais para incitar pessoas a fazer atentados terroristas. Existe ou não limitação para liberdade de expressão? Você realmente mantém que até grupos terroristas poderiam incitar pessoas nas redes sociais?”, perguntou o professor.

Monark respondeu de forma afirmativa. “Sim. Na minha visão de liberdade de expressão, inclusive aqueles que são terroristas, ou que são considerados terroristas, devem ter o direito de se expressar”, afirmou. Ele justificou sua posição alegando que a sociedade deveria saber o que esses grupos estão dizendo. “Acho importante que a gente saiba o que eles estão falando, o que eles estão planejando”, completou.

Após a repercussão, Betiol criticou a declaração nas redes sociais. “Liberdade de expressão não inclui o cometimento de crimes. Parece o óbvio, mas ele ainda não entendeu”, escreveu no X.

Histórico de declarações polêmicas

Essa não é a primeira vez que Monark se envolve em polêmicas sobre o tema. Em fevereiro de 2022, durante o Flow Podcast, ele defendeu a legalização de um partido nazista no Brasil, citando a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos. “A esquerda radical tem muito mais espaço do que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço. Eu sou mais louco que todos vocês. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista, reconhecido pela lei”, declarou na época.

A fala teve forte repercussão negativa e resultou na saída de Monark do Flow, podcast que ele ajudou a fundar. Desde então, ele se mudou para os Estados Unidos, onde passou a viver após ser alvo de processos no Brasil, incluindo decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que classificaram algumas de suas falas como disseminação de fake news.

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