Influenciador registra queixa contra Leo Lins após piada capacitista

O influenciador Ivan Baron divulgou uma nota de repúdio contra o comediante Leo Lins nesta segunda (18/9), acusando-o de ataque capacitista. Baron, que participou da posse do presidente Luiz Inácio Lula da […]

Instagram/Leo Lins

O influenciador Ivan Baron divulgou uma nota de repúdio contra o comediante Leo Lins nesta segunda (18/9), acusando-o de ataque capacitista. Baron, que participou da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que Lins o imitou “de maneira extremamente ofensiva” durante um show de stand-up. O influenciador registrou um boletim de ocorrência por injúria e se manifestou em seu perfil oficial no Instagram.

 

Detalhes do caso

“Infelizmente, preciso vir aqui nas redes sociais expor mais um ataque capacitista que eu sofri de autoria do Leo Lins. Chegou até a mim um vídeo em que o humorista, durante o seu show de stand-up, se refere a minha pessoa de maneira extremamente ofensiva”, declarou Baron.

Ele acrescentou que Lins imitou suas características físicas e o jeito de falar para fazer humor às suas custas. “Assistindo o conteúdo foi impossível não sofrer, relembrando vários gatilhos que precisei passar durante todo o processo de aceitação da minha deficiência [paralisia cerebral]. Me senti, mais uma vez, humilhado por uma pessoa que não teme as consequências que a suposta ‘piadinha’ pode causar na vida do outro”, completou.

 

Histórico de controvérsias

Baron também lembrou que Leo Lins já havia feito piada com outra pessoa com deficiência, o que resultou em sua demissão do SBT. “Em outro momento, no mesmo dia e show, o tal humorista faz mais piadas envolvendo agora pessoas com hidrocefalia, de maneira horrenda dá a entender que as pessoas com essa condição enchem com água da pia a cabeça para aguentarem o calor”, disse Baron.

 

Ações judiciais

O influenciador ressaltou que já está tomando medidas legais contra o comediante. “Ações judiciais já estão sendo tomadas porque não dá mais para tratar como algo que não aconteceu, mas existe sim e grita por justiça. Acredito que a impunidade não pode se sobressair para acabarmos de vez com o preconceito e a crueldade disfarçados de humor”, afirmou Baron.