“A Grande Conquista” escala criminoso em liberdade condicional

O reality “A Grande Conquista” estreou há poucos dias, mas já está rendendo uma polêmica digna de “Cidade Alerta”. Acontece que a Record TV não checou os antecedentes criminais de todos os […]

Divulgação/Record TV

O reality “A Grande Conquista” estreou há poucos dias, mas já está rendendo uma polêmica digna de “Cidade Alerta”. Acontece que a Record TV não checou os antecedentes criminais de todos os participantes e acabou escalando Igor da Silva Cavallo, um ex-condenado que está em liberdade condicional.

Até agora, Cavallo se tornou inimigo de duas famosas muito queridas pelo público: Fernanda Medrado (“A Fazenda 13”) e Natália Deodato (“BBB 22”). Caso o professor de jiu jitsu não controle seu temperamento explosivo e intimidador, ele pode muito bem colecionar novos processos.

Segundo o colunista Gabriel Perline, os processos judiciais de Cavallo são tantos que a papelada completa possui mais de 7 mil páginas. Dentre as barbaridades, o participante cometeu uma série de delitos como roubo, fraude, estelionato e falsidade ideológica.

Em dezembro de 2013, o lutador foi acusado de roubar um carro e mais R$ 2 mil de um rapaz, portando uma arma de fogo, no bairro do Tatuapé, em São Paulo. A sentença saiu apenas em 2020, quando ele foi levado para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.

Em outro momento, Cavallo foi condenado à prisão por passar um cheque sem fundo num fotógrafo, que decidiu vender seu equipamento por R$ 5.300. De acordo com os relatos, a vítima teria sido ameaçada e sofreu intimidação.

Em 2016, Cavallo foi condenado a uma pena de dois anos de reclusão por um furto cometido em abril de 1999. No entanto, o professor de jiu jitsu conseguiu cumprir a pena em regime aberto.

A decisão judicial durou até 30 de maio de 2016, quando ele aplicou um golpe usando notas falsas. Na ocasião, Cavallo tentava comprar um vídeo game e um par de luvas de boxe por uma plataforma de compras e vendas, dando cinco notas de R$ 100 para o vendedor. No mesmo dia, o vendedor identificou que as cédulas eram falsas e tinham o mesmo número de identificação.

A vítima entrou em contato com o lutador pelo WhatsApp na tentativa de negociar, mas Cavallo se recusou a pagar e o bloqueou em todas as plataformas. A decisão da Justiça saiu no ano passado e ele foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão.

Em agosto do mesmo ano, Cavallo se envolveu em outro roubo de veículos. Na época, ele intimidou a vítima se passando por policial e fazendo graves ameaças. O lutador foi condenado a quase 12 anos de prisão em regime fechado, mas seus advogados conseguiram tirá-lo da cadeia.

No momento, Igor da Silva Cavallo está em liberdade condicional. E não pode sair do país. No ano passado, ele foi proibido de viajar para o Uruguai para trabalhar como sócio de uma academia de lutas.

Até agora, a Record TV não se pronunciou sobre a decisão de escalar um participante com extensa ficha criminal.