Alexandre Frota deve para banco, delegado, estudante, desembargador e Chico Buarque

Após ter sua falência decretada nesta quinta (15/12), a lista dos credores de Alexandre Frota acabou vazando, revelando uma dívida de quase R$ 1,5 milhão, que, segundo sua defesa, não pode ser […]

Instagram/Alexandre Frota

Após ter sua falência decretada nesta quinta (15/12), a lista dos credores de Alexandre Frota acabou vazando, revelando uma dívida de quase R$ 1,5 milhão, que, segundo sua defesa, não pode ser paga por falta de fundos do ator e deputado.

Ao acolher a petição inicial da defesa de Frota, a 3ª Vara Cível de SP citou todos os nomes de instituições e pessoas para quem ele deve.

O montante maior é de uma dívida feita com o Banco Econômico, em 1995, devido ao não pagamento de cheque especial. Nos anos 2000, o ator foi condenado a pagar R$ 88 mil com juros e correção. Como não quitou a dívida, ela foi acumulada e, com juros e correção, atingiu R$ 1.282 milhão.

Além da instituição bancária, o deputado ainda acumulou dívidas de sentenças judiciais em processos por danos morais, que sobraram como herança de sua fase bolsonarista.

Ele deve R$ 50 mil para o desembargador federal Rogério Favreto por danos morais, após divulgar o número de telefone do magistrado, porque concedeu habeas corpus a Lula em 2018, quando o presidente eleito estava preso em Curitiba.

Também deve R$ 50 mil para o cantor Chico Buarque após espalhar que o cantor havia se beneficiado pela Lei Rouanet. Chico nunca usou a Lei. Apesar do nome do cantor constar na lista de dívidas ativas, Frota afirma que já quitou integralmente essa multa.

Há mais R$ 30 mil devidos ao delegado federal Rodrigo Moraes Fernandes, vítima de fake news de Frota, na época em que foi responsável pela investigação do atentado contra Jair Bolsonaro, cometido por Adélio Bispo em 2018.

E, para completar, R$ 10 mil cobrados por Marina Almeida Martins, estudante que processou Frota por ter usado fotos suas para atacar a UNE (União Nacional dos Estudantes). Após a postagem, Marina virou alvo da fúria de bolsonaristas. Este caso ainda está em análise.