Festival de Veneza homenageará Catherine Deneuve com Leão de Ouro pela carreira

A icônica estrela do cinema francês Catherine Deneuve será homenageada na 79ª edição do Festival de Veneza com um Leão de Ouro honorário pelas realizações de sua carreira. “É uma alegria receber […]

Divulgação/La Biennale

A icônica estrela do cinema francês Catherine Deneuve será homenageada na 79ª edição do Festival de Veneza com um Leão de Ouro honorário pelas realizações de sua carreira.

“É uma alegria receber esse prestigioso prêmio no Festival de Veneza, que amo e conheço há muito tempo, desde que participei com o filme ‘A Bela da Tarde’ (1967), de Luis Buñuel, premiado com o Leão de Ouro”, declarou a atriz de 78 anos em comunicado.

Entre os vários prêmios de sua carreira, a estrela mais indicada a troféus César (o Oscar francês) de todos os tempos possui uma Coppa Volpi de Melhor Atriz no Festival de Veneza de 1998 por “Place Vendôme”, de Nicole Garcia.

Diretor do evento, o crítico italiano Alberto Barbera, acrescentou que festival vai homenagear a “eterna diva, um verdadeiro ícone das grandes telas (…) entre as maiores intérpretes da historia do cinema”.

Deneuve já ganhou homenagens semelhantes do Festival de Cannes e de Berlim.

Durante sua carreira extraordinária, Catherine Deneuve trabalhou com alguns dos maiores cineastas e estrelou uma quantidade impressionante de clássicos do cinema mundial, incluindo “Vício e Virtude” (1963), de Roger Vadim, “Os Guarda-Chuvas do Amor” (1964), “Duas Garotas Românticas” (1967) e “Pele de Asno” (1970), de Jacques Demy, “Repulsa ao Sexo” (1965), de Roman Polansky, “A Bela da Tarde” (1967) e “Tristana” (1970), de Luis Buñuel, “Liza” (1972) e “Não Toque na Mulher Branca” (1974), de Marco Ferreri, “A Sereia do Mississipi” (1969) e “O Último Metrô” (1980), de François Truffaut, “Fome de Viver” (1983), de Tony Scott, “Indochina” (1992), de Régis Wargnier, “Minha Estação Preferida” (1993), de André Téchiné, “Place Vendôme” (1998), de Nicole Garcia, “Pola X” (1999), de Leos Carax, “Dançando no Escuro” (2000), de Lars von Trier, “8 Mulheres” (2002), de François Ozon, “De Cabeça Erguida” (2015), de Emmanuelle Bercot, “A Verdade” (2019), de Hirokazu Koreeda… E isso é só uma pequena mostra.