Alec Balwin é processado por família de diretora de fotografia morta por seu tiro

A família da diretora de fotografia Halyna Hutchins, morta no set do western “Rust”, deu entrada nesta terça (15/2) num processo contra o ator Alec Baldwin, que portava a arma que fez […]

Instagram/Alec Baldwin

A família da diretora de fotografia Halyna Hutchins, morta no set do western “Rust”, deu entrada nesta terça (15/2) num processo contra o ator Alec Baldwin, que portava a arma que fez o disparo fatal, alegando homicídio culposo.

Baldwin ensaiava uma cena no set do Novo México em outubro de 2021 com um revólver junto de Halyna e o cineasta Joel Souza, quando ocorreu o disparo que a matou e deixou o diretor ferido.

Durante coletiva de imprensa em que anunciou o processo, o advogado Brian Parnish, representante da família, argumentou que Baldwin e outros produtores do western incorreram em “conduta imprudente e medidas para reduzir custos”, que resultaram na morte de Hutchins.

Panish alega que pelo menos 15 padrões da indústria cinematográfica foram desconsiderados no set, incluindo que era desnecessário Baldwin usar um revólver para alinhar o tiro, e a armeiro não estava na presente quando o ator recebeu a arma do primeiro assistente de direção, que afirmou que ela tinha sido liberada sem balas.

“Houve muitas pessoas culpadas”, ele acusou, antes de acrescentar que Baldwin tem uma parcela maior de responsabilidade porque era ele quem segurava a arma. Os outros réus incluem corporações ligadas à produção, bem como os produtores Ryan Donnell Smith, Langley Cheney, Nathan Klingher, Ryan Winterstein e Anjul Nigam; o gerente de produção da unidade supervisora ​​Ryan Dennett-Smith; a produtora de linha Gabrielle Pickle; a gerente de produção da unidade Katherine Walters; a armeira Hannah Gutierrez-Reed; o mestre de adereços Sarah Zachry; o assistente de armeiro Seth Kenney; o primeiro assistente de direção David Halls; e os produtores executivos Chris MB Sharp, Jennifer Lamb e Emily Salveson.

O Departamento do Xerife do Condado de Santa Fé ainda está investigando o incidente de 21 de outubro passado, e até o momento não apontou culpados pela tragédia.