Stephen King pede 2ª temporada de “Y: The Last Man”

Os produtores de “Y: The Last Man” ganharam estímulo e um reforço de peso para encontrar um novo lar para a série, que exibiu seu último capítulo na segunda-feira (1/11). Ninguém menos […]

Instagram/Eliza Clark

Os produtores de “Y: The Last Man” ganharam estímulo e um reforço de peso para encontrar um novo lar para a série, que exibiu seu último capítulo na segunda-feira (1/11). Ninguém menos que o escritor Stephen King (“It- A Coisa”) se mobilizou nas redes sociais para pedir a continuidade da atração, cancelada pelo canal pago FX em sua 1ª temporada.

“’Y: O Último Homem’ foi realmente cancelada? Por favor, diga que não. Embora longe de ser perfeita (e algumas das cenas são tão escuras que não se consegue ver quem está falando), é uma das séries mais interessantes da TV. Vamos, Hulu… ou alguém… não me deixe esperando”, declarou King em sua conta pessoal do Twitter.

Vale lembrar que Stephen King também se manifestou sobre o cancelamento de “Manifest” e a série acabou resgatada pela Netflix.

Na época em que a FX anunciou o fim de “Y: The Last Man”, os produtores buscavam uma alternativa com a HBO Max, considerada um lar natural para a série, que era produzida pela Warner Bros. Television e baseada em quadrinhos da DC Comics.

Apesar de ter recebido 73% de aprovação no Rotten Tomatoes, a série na verdade nunca atingiu a qualidade dos quadrinhos originais em que se baseava. O ritmo arrastado, visando estender a história por várias temporadas, também resultou no desinteresse do público.

Mesmo assim, a premissa mantém-se instigante, ao mostrar um mundo pós-apocalíptico em colapso, após a morte sem explicação de todos os homens da Terra. Isto é, todos menos um: Yorick (Ben Schnetzer), o Y do título, possivelmente o homem menos interessante do mundo, agora transformado no último homem.

Esta história tem fim. E quem tiver curiosidade em saber qual é, deve ler os quadrinhos originais de Brian K. Vaughn, com arte de Pia Guerra, que conquistaram nada menos que cinco prêmios Eisner (o Oscar dos quadrinhos), além de se tornar a primeira graphic novel (num de seus relançamentos como volume encadernado) a vencer o prêmio Hugo (o Oscar/Nobel da literatura sci-fi). Lançada por várias editoras no Brasil, a coleção completa foi republicada em cinco volumes luxuosos de capa dura em 2019 pela editora Panini.

Já a série foi disponibilizada no país pela plataforma Star+ – recém-lançada e já com seu primeiro cancelamento.