Filho de Chester Bennington critica nova formação do Linkin Park

Nova vocalista tem envolvimento com a Cientologia, mas é defendida por Mike Shinoda

Divulgação/Linkin Park

Jaime Bennington, filho do falecido vocalista do Linkin Park, criticou publicamente a decisão de Mike Shinoda de nomear Emily Armstrong como substituta de seu pai. A escolha da nova vocalista foi anunciada na última quinta-feira (5/9), após sete anos de hiato da banda devido à morte de Chester Bennington.

Críticas à escolha de Emily Armstrong

Através dos stories de seu Instagram, Jaime expressou insatisfação com a escolha de Armstrong, destacando sua relação com a Cientologia e seu apoio ao ator Danny Masterson, recentemente condenado por estupro. “As pessoas estão tendo dificuldade em entender como você contratou sua amiga de muitos anos para substituir Chester, sabendo da história de seu envolvimento com a Cientologia e apoiadora de Danny Masterson”, escreveu Jaime, acrescentando que Shinoda estava apagando o legado de seu pai, especialmente no mês de prevenção ao suicídio.

Resposta da cantora

Prevendo as críticas, Armstrong usou suas redes sociais para explicar seu envolvimento com Masterson: “”Me pediram para apoiar alguém que eu considerava um amigo durante o julgamento e eu fui a uma audiência inicial como observadora. Pouco depois, percebi que não deveria ter ido”, esclareceu a nova vocalista do Linkin Park. Ela acrescentou: “Para falar da maneira mais clara o possível: Eu não tolero abuso ou violência contra mulheres, e eu tenho empatia pelas vítimas desses crimes”.

Mike Shinoda defende nova formação

Além da nova formação, o Linkin Park anunciou o lançamento de seu novo álbum, “From Zero”, previsto para 15 de novembro. Segundo Shinoda, o resultado da gravação foi o motivo de não trocar o nome do Linkin Park para refletir a mudança de integrantes. Em entrevista à rádio Q101, Shinoda explicou que não se trata de uma banda nova: “Este é o álbum mais Linkin Park que poderíamos fazer. É tão Linkin Park que, se o chamarmos de outra coisa, seremos idiotas. Porque seria como uma deturpação”.

Ele ainda comentou a ligação da história do grupo com o título do disco: “Nosso nome original da banda era Xero, em 99 – 98, 99 […] E o Xero se transformou em Hybrid Theory, que se transformou em Linkin Park. Então, o nome do álbum é um duplo sentido. É a gente começando de novo, mas também é a gente meio que entrando em contato com as coisas que a gente amava naquela época”.

Para completar, Shinoda defendeu a nova vocalista. “Todo mundo tem que dizer coisas tipo que a Emily ‘está ocupando o lugar do Chester’ e blá, blá, blá. Não gosto dessa frase porque percebo que ela está preenchendo um espaço no alinhamento visual da banda, mas também sinto que o Chester era único; ele é simplesmente o Chester. E Emily também é única; ela é simplesmente a Emily. Quando a ouço cantar, não me parece que seja ele; parece-se com ela. E é disso que eu gosto. O que eu gosto na voz dela é que é muito única e soa – não sei como explicar de outra forma… Quando ela canta nas músicas, elas soam como músicas do Linkin Park. E isso é apenas o meu instinto. É assim que eu me sinto.”