Rebeldes sírios pedem ajuda aos Vingadores em campanha viral nas redes sociais

A RFS (Força Revolucionária da Síria) lançou uma campanha com um apelo inusitado, numa ação de marketing que pegou o mundo de surpresa nesta sexta (14/10) e se tornou rapidamente um sucesso […]

A RFS (Força Revolucionária da Síria) lançou uma campanha com um apelo inusitado, numa ação de marketing que pegou o mundo de surpresa nesta sexta (14/10) e se tornou rapidamente um sucesso viral.

Usando as redes sociais, a RFS está pedindo que os Vingadores intercedam em Aleppo, ma maior cidade do norte da Síria, para impedir um genocídio. Segundo a campanha #AvengersInAleppo, os bombardeios realizados pela Rússia em Aleppo são piores que a destruição causada por alienígenas nos filmes dos super-heróis.

Com imagens que incluem, via montagens, os Vingadores no cenário de ruínas da metrópole síria, e fotos de crianças segurando desenhos dos personagens, a RFS pretende chamar atenção mundial – especialmente dos EUA – para a situação insustentável em que o país se encontra, bombardeado por russos, infiltrado pelo Estado Islâmico e em clima de guerra civil entre a RFS e o governo do ditador Bashal al-Assad.

A campanha foi uma reação a uma entrevista de Assad, publicada num jornal russo na quinta (13/10), em que ele afirma que é preciso “limpar Aleppo”. “É preciso seguir limpando essa área e empurrar os terroristas para a Turquia, para que voltem a seu lugar de origem, ou matá-los. Não há outra opção”, disse o ditador.

Nos últimos meses, Aleppo tem sido a principal frente de batalha da guerra civil que assola a Síria há quase seis anos e que já contabiliza mais de 300 mil mortos. Com a ajuda da Rússia no bombardeio, Assad já conseguiu transformar a cidade num amontoado de ruínas, como pode ser visto no impressionante vídeo abaixo.

A ONU (Organização das Nações Unidas) pretende levar nas próximas semanas comboios de ajuda humanitária a dezenas de áreas isoladas na Síria. Mas está proibida, pelo regime de Damasco, de enviar mantimentos e médicos à Aleppo.