Kenny Baker (1934 – 2016)

Morreu o ator britânico Kenny Baker, conhecido por ter interpretado o robô R2-D2 na saga “Star Wars”. Ele faleceu na manhã de sábado (13/9), aos 83 anos, após enfrentar uma longa luta […]

Morreu o ator britânico Kenny Baker, conhecido por ter interpretado o robô R2-D2 na saga “Star Wars”. Ele faleceu na manhã de sábado (13/9), aos 83 anos, após enfrentar uma longa luta contra doenças provocadas pelo nanismo.

“Quando ele era uma criança, ouviu que provavelmente não passaria da puberdade. Os anões naquela época não tinham uma expectativa de vida tão alta. Ele foi muito bem, teve uma vida longa e muito bem vivida, trouxe muita felicidade às pessoas e vamos comemorar o fato de ter sido amado no mundo todo. Temos muito orgulho do que ele conquistou em sua vida”, disse sua sobrinha Abigail Shield ao jornal The Guardian.

Baker nasceu em Birmingham, no Reino Unido, com nanismo e atingiu apenas 1,12m de altura na idade adulta. Ele ganhava a vida como artista de circo quando o cineasta George Lucas o conheceu e lhe deu seu primeiro grande trabalho nos cinemas, no filme “Guerra nas Estrelas” (1977).

O ator continuou a dar vida ao robô R2-D2 nos cinco filmes seguintes da franquia “Star Wars”. Mesmo a segunda trilogia, realizada sob impacto de feitos de computação gráfica, manteve a tradição de chamar Baker para vestir o “traje” robótico do personagem.

Além de viver R2-D2, ele também interpretou o ewok Paploo em “O Retorno de Jedi” (1983) e participou de diversos outros filmes que marcaram os anos 1980, como “O Homem Elefante” (1980), “Flash Gordon” (1980), “Os Bandidos do Tempo” (1981), “Amadeus” (1984), “Mona Lisa” (1985) e “Labirinto – A Magia do Tempo” (1986).

Mas o robozinho de “Star Wars” foi mesmo seu personagem mais marcante, com o qual também estrelou comerciais, um especial de Natal e até participou do programa infantil “Muppet Show”.

O diretor J.J. Abrams esperava contar com ele no retorno da franquia, porém Baker já estava muito doente para retomar o papel em “Star Wars: O Despertar da Força”, sendo finalmente substituído pela tecnologia.

Por uma triste coincidência, ele faleceu cinco meses após a morte de Tony Dyson, o engenheiro e designer que criou R2-D2.