Netflix divulga teaser de seu primeiro longa animado japonês
O Netflix divulgou o primeiro teaser do anime “Blame!”, primeiro longa animado japonês lançado mundialmente pelo serviço de streaming. A prévia curta apenas alude ao clima pós-apocalíptico da trama, que adapta o mangá homônimo de Tsutomu Nihei, artista cultuado, que recebeu homenagem e prêmio pela carreira na San Diego Comic-Con 2016. “Blame!” se passa num futuro distante, no qual o que sobrou da humanidade vive na Megaestrutura, um imenso e perigoso labirinto que enlouqueceu e está totalmente fora de controle. E no meio dessa loucura está Killy, um sujeito misterioso determinado a salvar a civilização humana do esquecimento. Publicada inicialmente como um mangá entre os anos de 1997 e 2003, “Blame!” ainda não tinha sido adaptada nem sequer como série. A produção, por sinal, foi consequência do sucesso de “Knights of Sidonia” no Netflix, série animada derivada de outra obra de Nihei. No anúncio da produção, David Lee, o vice-presidente internacional de Originais Netflix, deu a entender que a plataforma pretende explorar mais animes em seu futuro. “Estamos sempre ansiosos para oferecer os melhores animes originais e trabalhar com os mais conceituados criadores da indústria”, ele afirmou. Coproduzido pela Polygon Pictures, a animação tem direção de Hiroyuki Seshita (também de “Knights of Sidonia”) e previsão de estreia apenas para 2017.
Ghost in the Shell: Foto registra encontro de Scarlett Johansson com lendas do anime
O estúdio japonês de animação Production I.G divulgou uma foto dos bastidores do filme “Ghost in the Shell”, que mostra três lendas do anime ao lado da atriz Scarlett Johansson (“Capitão América: Guerra Civil”) e do diretor Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”). As visitas ilustres são Mamoru Oshii, Kenji Kawai e Kenji Kamiyama, todos ligados à franquia “Ghost in the Shell”. Oshii foi o diretor do filme animado que adaptou os quadrinhos de Masamune Shirow (também autor de “Appleseed”) em 1995, Kawai compôs sua trilha sonora e Kamiayama escreveu e dirigiu toda a série “Ghost in the Shell: Stand Alone Complex” (da I.G.). A legenda da foto (acima) agradece à equipe e ao elenco do filme pela visita e o respeito demonstrado pelo trabalho dos artistas japoneses. Trata-se de um claro esforço de relações públicas, que tenta suavizar as críticas contra a escalação de Scarlett Johanson no papel principal. Ela, obviamente, não é japonesa como a personagem do mangá e do anime “Ghost in the Shell”, o que gerou protestos, tanto dos fãs da obra quanto de ativistas inconformados com o embranquecimento de papeis de outras raças nos filmes de Hollywood. Além de Johansson, o filme inclui um elenco de multiétnico, com o dinamarquês Pilou Asbæk (série “Os Borgias”), o americano Michael Pitt (série “Boardwalk Empire”), a francesa Juliette Binoche (“Godzilla”) e os japoneses Takeshi Kitano (“Zatoichi”), Rila Fukushima (“Wolverine – Imortal”), Kaori Momoi (“Memórias de uma Gueixa”) e Yutaka Izumihara (“Invencível”). A previsão de lançamento é para 30 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Ghost in the Shell: Fotos e vídeos flagram filmagens com Scarlett Johansson
Paparazzi e equipes de TV registraram o começo das filmagens de “Ghost in the Shell” nas ruas de Hong Kong, que viraram cenários futuristas para a produção sci-fi. Fotos e vídeos registraram cenários, figurantes fantasiados e os dois protagonistas, a americana Scarlett Johansson (“Capitão América: Guerra Civil”) e o dinamarquês Pilou Asbæk (série “Os Borgias”), que interpretam policiais de uma divisão de crimes cibernéticos. O elenco internacional também inclui Michael Pitt (série “Boardwalk Empire”), a francesa Juliette Binoche (“Godzilla”) e os japoneses Takeshi Kitano (“Zatoichi”), Rila Fukushima (“Wolverine – Imortal”), Kaori Momoi (“Memórias de uma Gueixa”) e Yutaka Izumihara (“Invencível”). Considerada uma das maiores realizações dos quadrinhos japoneses, “Ghost in the Shell” (alma na concha, em tradução literal) foi criado em 1989 por Masamune Shirow (também autor de “Appleseed”) e teve grande impacto na cultura pop, especialmente no ramo da sci-fi conhecido como cyberpunk. A história original se passava em 2029 e acompanhava a major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético (Seção 9), que luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa. Seu sucesso deu origem a uma franquia animada, composta por três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. A direção da adaptação americana está a cargo de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e a produção terá supervisão de Steven Spielberg (“Lincoln”), dono do estúdio DreamWorks, que é fã assumido do material original. A previsão de lançamento é para 31 de março de 2017. https://www.youtube.com/watch?v=Cs2wU2e6v7Y
Atriz de Wolverine entra na adaptação do mangá Ghost in the Shell
A atriz Rila Fukushima, que interpretou Katana na série “Arrow” e Yukio em “Wolverine – Imortal”, vai estrelar outra adaptação de quadrinhos. Segundo o site The Hollywood Reporter, ela entrou no elenco de “Ghost in the Shell”, adaptação do famoso mangá do mestre Masamune Shirow (criador também de “Appleseed”). O papel da atriz ainda não foi revelado, mas sua contratação acontece após a produção ter sido criticada porque a estrela Scarlett Johansson, intérprete da protagonista do mangá, Motoko Kusanagi, não é japonesa. Fukusima não é a primeira estrela japonesa contratada para o longa, que também contará com o veterano Takeshi “Beat” Kitano (“Zatoichi”) como Daisuke Aramaki, o chefe da Seção 9, além de Kaori Momoi (“Memórias de uma Gueixa”) e Yutaka Izumihara (“Invencível”). O elenco também inclui Michael Pitt (série “Boardwalk Empire”), como o terrorista virtual conhecido como The Laughing Man (o homem que ri), e o dinamarquês Pilou Asbæk (série “Os Borgias”), como o policial Batou, parceiro de Kusanagi, e a francesa Juliette Binoche (“Godzilla”) como a Dra. Ouelet, que não existe nos quadrinho. Considerada uma das maiores realizações dos quadrinhos japoneses, “Ghost in the Shell” (alma na concha, em tradução literal) foi criado em 1989 por Masamune Shirow e teve grande impacto na cultura pop, especialmente no ramo da sci-fi conhecido como cyberpunk. A história original se passava em 2029 e acompanhava a major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético (Seção 9), que luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa. Seu sucesso deu origem a uma franquia animada, composta por três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. A direção da adaptação americana está a cargo de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e a produção terá supervisão de Steven Spielberg (“Lincoln”), dono do estúdio DreamWorks, que é fã assumido do material original. A previsão de lançamento é para 31 de março de 2017.
Ghost in the Shell: Após sofrer patrulha ideológica, Scarlett Johansson ganha defensores
A divulgação da primeira foto de Scarlett Johansson na sci-fi “Ghost in the Shell” virou tempestade em copo d’água, nesses tempos de patrulha ideológica politicamente correta nos EUA. Tudo porque ela não é japonesa como a personagem original do mangá em que o filme se baseia. Aliás, já não era japonesa antes da foto ser feita, mas a tentativa dos produtores de deixarem-na com o visual dos quadrinhos aumentou o ressentimento. O óbvio: o filme “Ghost in the Shell” é uma produção americana baseada no famoso mangá e anime. E quem protesta contra uma estrela americana numa adaptação de produto japonês parece ignorar que remakes de filmes americanos no exterior, como, por exemplo, as versões chinesas de clássicos de Martin Scorsese e dos irmãos Coen, não são estreladas por americanos. Mas nem sempre o óbvio é claro o suficiente para quem se alista na patrulha estelar. Diante da fumaça, Sam Yoshiba, diretor executivo da editora Kodansha, que publicou o mangá, deu uma entrevista ao site The Hollywood Reporter em que comemorou a escalação de Johansson. “Olhando para a carreira dela até agora, Scarlett Johnsson é uma escolha de elenco muito boa. Ela tem uma coisa meio cyberpunk, sabe. E, desde o começo, nós nunca imaginamos que seria uma atriz japonesa”, manifestou-se. Yoshiba também exaltou o fato de que o longa permitirá ao mundo conhecer algo culturalmente relevante que foi criado no Japão. E se isso não for suficiente para ajustar a perspectiva de quem acha que Hollywood deve ser um microcosmo do planeta e representar o mundo inteiro, o roteirista Max Landis (“Victor Frankenstein”) postou um vídeo no YouTube em que explica, de forma didática, como funciona a cultura americana, eximindo, inclusive, a indústria cinematográfica da escolha. Dizendo que os patrulheiros estão “bravos com a pessoa errada”, ele conclui que, sem Scarlett, o filme jamais seria feito. Vale a pena, para quem domina inglês, ouvir seus argumentos sensatos (veja abaixo). Considerada uma das maiores realizações dos quadrinhos japoneses, “Ghost in the Shell” (alma na concha, em tradução literal) foi criado em 1989 pelo mestre Masamune Shirow (criador também de “Appleseed”) e teve grande impacto na cultura pop, especialmente no ramo da sci-fi conhecido como cyberpunk. A história original se passava em 2029 e acompanhava a major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético, que luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa. Seu sucesso deu origem a uma franquia animada, composta por três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. A direção da adaptação americana está a cargo de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e a produção terá supervisão de Steven Spielberg (“Lincoln”), dono do estúdio DreamWorks, que é fã assumido do material original. A estreia está marcada para 13 de abril de 2017 no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Ghost in the Shell: Veja Scarlett Johansson na primeira foto da adaptação do mangá futurista
A Paramount Pictures divulgou a primeira foto da produção de “Ghost in the Shell”, que traz a Scarlett Johansson (“Os Vingadores”) de perfil. De cabelo escuro e cortado como a personagem dos quadrinhos, a atriz evoca o visual da Major Mokoto Kusanagi, heroína do mangá futurista em que a trama se baseia. Confira em versão maior abaixo deste texto (clique na imagem para ampliar). Além da foto, o estúdio divulgou um press release da produção, que contém uma sinopse. Nela, Motoko Kusanagi é referida apenas como a Major. O que não deixa de ser um artifício interessante para preservar a personagem sem se referir a sua etnia original. Afinal, Johansson pode pintar e cortar o cabelo, mas claramente não é japonesa. A sinopse diz: Baseado na obra de ficção científica internacionalmente aclamada, “Ghost in the Shell” acompanha a Major, uma híbrida de humano e ciborgue, que lidera uma força-tarefa de elite: a Seção 9. Dedicada a deter os mais perigosos criminosos e extremistas, a Seção 9 enfrenta um inimigo, cujo objetivo é exterminar os avanços da Hanka Robotic na tecnologia cibernética. Curiosamente, as filmagens não estão acontecendo no Japão, mas num país vizinho: em Wellington, na Nova Zelândia. O elenco também inclui Michael Pitt (série “Boardwalk Empire”) como o terrorista virtual conhecido como The Laughing Man (o homem que ri), o dinamarquês Pilou Asbæk (série “Os Borgias”) como o policial Batou, parceiro de Kusanagi, o lendário cineasta japonês Takeshi “Beat” Kitano (“Zatoichi”) como Daisuke Aramaki, o chefe da Seção 9, a francesa Juliette Binoche (“Godzilla”) como a Dra. Ouelet, que não existe nos quadrinhos, além de diversos atores orientais no elenco de apoio, como Kaori Momoi (“Memórias de uma Gueixa”), Yutaka Izumihara (“Invencível”) e Chin Han (“Contágio”). Considerado uma das maiores realizações dos quadrinhos japoneses, “Ghost in the Shell” (alma na concha, em tradução literal) foi criado em 1989 pelo mestre Masamune Shirow (criador também de “Appleseed”) e teve grande impacto na cultura pop, especialmente no ramo da sci-fi conhecido como cyberpunk. A história de Shirow também influenciou a animação mundial ao ser transformada em longa animado em 1995 – lançado no Brasil como “Fantasma do Futuro” – , surpreendendo a crítica com uma trama adulta de ficção científica, num período em que abundavam, no mercado americano, produções de desenhos infantis medíocres. A trama tem ritmo de thriller futurista. A história original se passava em 2029 e acompanhava a major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético, que luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa. Seu sucesso deu origem a uma franquia animada, composta por três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. A direção da adaptação americana está a cargo de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e a produção terá supervisão de Steven Spielberg (“Lincoln”), dono do estúdio DreamWorks, que é fã assumido do material original. O lançamento está marcado para 13 de abril no Brasil, um dia antes da estreia nos EUA.
Netflix assume a produção do filme baseado no mangá Death Note
O serviço de streaming Netflix assumiu a produção do filme americano baseado no mangá “Death Note”. A produção estava sendo desenvolvida pela Warner Bros., que acabou desistindo do projeto num realinhamento de seu calendário – a prioridade agora são as franquias da DC Comics, Lego e derivados de “Harry Potter”. Segundo o site The Wrap, a Warner liberou os produtores para negociarem o projeto e vários estúdios se interessaram. Não foram divulgados detalhes do acordo com o Netflix, mas a adaptação deve manter o formato que já estava em desenvolvimento, levando às telas os três primeiros volumes da obra em quadrinhos, com roteiro de Jeremy Slater (do controverso “Quarteto Fantástico”), direção de Adam Wingard (“Você É o Próximo”) e com Nat Wolff (“A Culpa É das Estrelas”) no papel principal. “Death Note” foi criado por Tsugumi Ohba e Takeshi Obata e conta a história do estudante Light Yagami, que encontra um caderno assombrado, capaz de matar qualquer um que tenha o seu nome escrito nele. Logo, o garoto começa a usar o caderno para matar criminosos, chamando a atenção da polícia. O mangá foi lançado em 12 volumes e já foi adaptado em duas séries (uma anime e outra com atores), além de três filmes live action no Japão. A Warner Bros. tentava desenvolver a adaptação americana há cerca de seis anos. Ainda não há data de estreia prevista para a versão ocidental, mas, segundo o produtor Roy Lee, as filmagens começarão ainda em 2016.
Yu-Gi-Oh!: Veja dois trailers do filme que comemora os 20 anos da franquia animada
4K Media divulgou o pôster e dois trailer (um para o Japão e outro para os EUA) de “Yu-Gi-Oh! – The Dark Side of Dimensons”, longa japonês de animação que continua a história da série animada e do mangá “Yu-Gi-Oh!”, que está completando 20 anos. Quem assina a história é Kazuki Takahashi, o próprio criador de “Yu-Gi-Oh!”. Na trama, ameaçados por uma força misteriosa, os eternos rivais Yugi Mutou e Seto Kaiba decidem testar suas forças em mais um duelo de cartas de monstros. Como também foi anunciado que os quadrinhos de “Yu-Gi-Oh!” voltarão a ser publicados, após um hiato de 12 anos, é possível que o filme seja o início de uma nova saga com os personagens. Por sinal, o jogo de cartas colecionáveis de “Yu-Gi-Oh!” nunca parou de receber novas expansões. E até a Konami já confirmou que lançará um novo game de “Yu-Gi-Oh!” para o 3DS este ano. “Yu-Gi-Oh! – The Dark Side of Dimensons” será o quarto longa da franquia, seis anos após o último lançamento nos cinemas, com estreia marcada para 23 de abril no Japão. Ainda não há previsão para seu lançamento no Brasil.
Takeshi Kitano entra na adaptação de Ghost in the Shell, estrelada por Scarlett Johansson
O lendário cineasta japonês Takeshi “Beat” Kitano (“Zatoichi”) entrou no elenco da adaptação americana de “Ghost in the Shell”, um dos mais famosos mangás/animes já criados, que será estrelada por Scarlett Johansson (“Os Vingadores”). Kitano, que não trabalhava em Hollywood desde a sci-fi “Johnny Mnemonic: O Cyborg do Futuro” (1995), vai interpretar Daisuke Aramaki, o chefe da Sessão 9, divisão policial da heroína ciborgue Mokoto Kusanagi, vivida por Johansson. Por sinal, o nome da personagem de Johansson pode ser alterado, uma vez que a atriz não tem traços japoneses. O elenco também inclui Michael Pitt (série “Boardwalk Empire”), como o terrorista virtual conhecido como The Laughing Man (o homem que ri), e o dinamarquês Pilou Asbæk (série “Os Borgias”), como o policial Batou, parceiro de Kusanagi. Considerado uma das maiores realizações dos quadrinhos japoneses, “Ghost in the Shell” (alma na concha, em tradução literal) foi criado em 1989 pelo mestre Masamune Shirow (criador também de “Appleseed”) e teve grande impacto na cultura pop, especialmente no ramo da sci-fi conhecido como cyberpunk. A história de Shirow também influenciou a animação mundial ao ser transformada em longa animado em 1995 – lançado no Brasil como “Fantasma do Futuro” – , surpreendendo a crítica com uma trama adulta de ficção científica, num período em que abundavam, no mercado americano, produções de desenhos infantis medíocres. A trama tem ritmo de thriller futurista. Passa-se em 2029 e acompanha a major Mokoto Kusanagi, cyborg comandante de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético, que luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa. Seu sucesso deu origem a uma franquia animada, composta por três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. A direção da adaptação americana está a cargo de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e a produção terá supervisão de Steven Spielberg (“Lincoln”), dono do estúdio DreamWorks, que é fã assumido do material original. Infelizmente, o filme deve manter o péssimo título do VHS nacional, “O Fantasma do Futuro”, em seu lançamento no Brasil, que está marcado para 13 de abril de 2017, duas semanas após a estreia nos EUA (em 31/3/17).
Estreias: Kung Fu Panda 3 chega em mais de mil salas em semana com dez lançamentos
Maior estreia da semana, “Kung Fu Panda 3” chega em mais de mil salas de cinema (654 em 3D) após quebrar recorde de bilheteria na China, num circuito 47% maior que o do longa anterior, que estreou em 714 salas em 2011. A aposta, por sinal, mais que dobra em relação à estreia da franquia em 2008, quando o primeiro “Kung Fu Panda” foi lançado em 417 salas. A esta altura, os personagens são bem conhecidos, o que supõe maior interesse. Mas o filme é para crianças e chega tarde, um mês após o lançamento original nos EUA, numa “estratégia” que lhe custa o benefício do período das férias escolares. Embora os golpes do kung fu animado conquistem um terço de todos os cinemas do país, duas comédias que já fracassaram nos EUA tentam recuperar o investimento nos shoppings brasileiros, com distribuição maior que suas “qualidades”. Lançada em quase 300 salas, “Cinquenta Tons de Preto” exibe uma paródia de “Cinquenta Tons de Cinza”, realizada pelos responsáveis por “Inatividade Paranormal”, enquanto “Zoolander 2” ocupa metade desse espaço com a continuação de uma comédia antiga (2001) de Ben Stiller sobre o universo da moda. O primeiro ridiculariza o que já é ridículo, o segundo tenta bater o recorde de aparições de celebridades, e ambos entregam esquetes em vez de histórias. O drama “Um Homem entre Gigantes” também falhou em empolgar público e crítica americanos. Cinebiografia do médico imigrante que enfrentou a liga de futebol americano para denunciar as condições de saúde dos atletas deste esporte violento, tem como destaque a boa interpretação de Will Smith, que chegou a acreditar na possibilidade de uma indicação ao Oscar. Ela não veio porque o resto – roteiro, direção, etc – não acompanhou seu desempenho. Lançado há seis semanas e já quase fora de cartaz nos EUA, o filme deu prejuízo, o que leva o estúdio a buscar o mercado internacional. Infelizmente, com expectativas acima das possibilidades: 74 salas é muita ambição para um filme sobre um esporte não olímpico e pouco apreciado no Brasil. Ironicamente, o melhor “filme americano” da semana é um terror. Gênero subestimado, de vez em quando revela boas surpresas como esta “A Bruxa”, que rendeu ao estreante Robert Eggers o prêmio de Melhor Direção no Festival de Sundance 2015, além de revelar a atriz Anya Taylor-Joy, que deve aparecer em mais quatro filmes nos próximos 10 meses. Fãs de terror convencional podem ter dificuldades com sua abordagem, que explora a atmosfera, a locação e a presença assustadora de um bode, misturando sangue e delírio de forma perturbadora. A trama se passa numa fazenda isolada e distante do século 17, onde vive um casal temente a Deus e seus cinco filhos, até que o desaparecimento de um bebê recém-nascido gera suspeitas da existência de uma bruxa nas redondezas. Um detalhe interessante é que se trata de um coprodução brasileira, com participação da RT Features, do produtor Rodrigo Teixeira, o que justifica seu lançamento pouco “indie”, em 97 salas. Mais uma curiosidade nacional é oferecida ao público em “Meu Amigo Hindu”. A volta de Hector Babenco, após nove anos sem filmar, é estrelada por um americano, Willem Dafoe, e foi originalmente filmada em inglês. Mas o elenco de apoio e as locações são de novela brasileira. O que leva a uma ironia peculiar: o filme ganhou dublagem nacional para chegar a 44 cinemas. A trama evoca um drama particular do diretor, usando Dafoe como seu alter ego, e resulta num longo filme de doença. Escolhido para abrir a Mostra de São Paulo do ano passado, agradou apenas aos críticos mais velhos, que tendem a ser reverentes. O maior lançamento brasileiro, porém, é outro. Uma comédia, é claro. E, como de praxe, com o subtítulo “O Filme”. Trata-se de “Apaixonados – O Filme”, que, apesar de se passar no carnaval, também é hollywoodiana, seguindo a fórmula da comédia romântica como conto de fadas. A direção é de Paulo Fontenelle, que chega ao terceiro longa sem demonstrar muita evolução – continua confundindo atores da rede Globo com talentos e roteiros televisivos com cinema. Pelo tempero nacional, “Apaixonados” sai-se melhor que os péssimos “Se Puder… Dirija” (2013) e “Divã a 2” (2015), mas compartilha com eles a previsibilidade de sua história. Em 124 salas. Como costuma acontecer em toda semana, o circuito limitado destaca um lançamento francês. Desta vez, um drama romântico de características surreais, “Fique Comigo”, que traz a atriz Isabelle Huppert (“Amor”) numa de suas histórias paralelas. Estreia em 11 salas em apenas quatro cidades. A programação se completa com dois filmes japoneses lançados de forma restrita. “Black Butler – O Mordomo de Preto”, que chega em apenas três salas no Rio, é adaptação de um mangá sobre um mordomo do inferno, que serve a um mestre em troca de sua alma. No filme, o mestre é uma mestra, o que gera subtexto de dominação sadomasoquista. O visual neogótico completa o pré-requisito cult, mas a trama é boba – uma história de vingança – e filmada de forma exagerada, como se fosse uma animação – o anime derivado dos quadrinhos, por sinal, é mais conhecido pelo título “O Mordomo Sombrio”. Por fim, “Nossa Irmã Mais Nova” é a obra mais recente de Hirokazu Koreeda, um dos maiores mestres dedicados a dramas sobre crianças no cinema contemporâneo – diretor dos sensíveis “Ninguém Pode Saber” (2004), “Andando” (2008) e “Pais e Filhos” (2014). O longa acompanha três irmãs que descobrem, no funeral do pai que as abandonou pequenas, que têm uma quarta irmã mais nova e, num ato impulsivo, a convidam a viver com elas. A chegada da quarta irmã perturba o ambiente da família materna, mas, como a mãe das jovens também as abandonou quando eram adolescentes, elas se sentem acima das críticas. Terno, tocante e encantador, “Nossa Irmã Mais Nova” é um filme que faz bem. Infelizmente, fará bem a poucos, lançado em apenas duas salas em São Paulo. Estreias de cinema nos shoppings Estreias em circuito limitado
Roteiristas de Terremoto escreverão versão com atores de Astro Boy
Os roteiristas Andre Fabrizio e Jeremy Passmore (“Terremoto: A Falha de San Andreas”) foram contratados para desenvolver a versão live action do anime “Astro Boy”, informou o site The Hollywood Reporter. “Astro Boy” foi criado pelo lendário artista Osamu Tezuka (1928-1989) num mangá de 1952, que por sua vez foi adaptado como anime em 1963 e se tornou o primeiro grande sucesso internacional da animação japonesa. O impacto foi tanto que, desde então, todos os desenhos japoneses adoram suas características, inaugurando a moda de exagerar no tamanho dos olhos dos personagens. A estética clássica dos animes começou com “Astro Boy”. A trama se passava num mundo futurístico, onde androides conviviam com seres humanos, e acompanhava o personagem-título, um poderoso robô criado pelo chefe do Ministério da Ciência para substituir seu filho falecido. Esta premissa foi mantida nos dois remakes que a série já ganhou, em 1980 e 2003. Recentemente, o personagem estrelou um longa de animação. Dublado por Freddie Highmore (série “Bates Motel”) e lançado em 2009, o filme se provou um grande fracasso de bilheteria e faliu a empresa Imagi Animation Studios, sediada em Hong Kong. O filme ainda não tem diretor definido.
Netflix vai exibir remake do anime Voltron e primeira série animada de Guillermo del Toro
A Netflix e a DreamWorks Animation anunciaram a produção de duas novas séries animadas, “Voltron” e “Trollhunters”. Enquanto a primeira é uma reimaginação do anime clássico “Voltron: O Defensor do Universo”, “Trollhunters” é uma criação inédita do cineasta Guillermo del Toro (“A Colina Escarlate”). A série de “Voltron” acompanha uma equipe de exploradores do espaço que pilota um robô gigante conhecido como Voltron. A história da produção original, sucesso dos anos 1980, é das mais bizarras. Os produtores americanos adquiriram os direitos de dois desenhos animados japoneses em 1984 e, além de decidirem emendar as duas séries, cortaram as cenas de violência e ainda inventaram todos os diálogos na tradução. Virou cult. Por sua vez, “Trollhunters” vai acompanhar a jornada de dois amigos que descobrem um surpreendente mundo mágico, povoado por trolls, debaixo de sua cidade natal. Não, os trolls não moram em caixas. Este é outro desenho. Outras séries serão desenvolvidas no âmbito da parceria, que pretende explorar novas produções baseadas nos filmes animados do estúdio, como o “Gato de Botas” e mais um desenho derivado de “Como Treinar o Seu Dragão”, entre outros. Ainda não há data para a estreia das novas atrações.










