Terror O Grito vai ganhar segundo remake americano

Terror “O Grito” vai ganhar seu segundo remake. Ou seja, será a terceira vez que a mesma história será contada em 16 anos. E os produtores estão animados com isso, eles próprios […]

Terror “O Grito” vai ganhar seu segundo remake. Ou seja, será a terceira vez que a mesma história será contada em 16 anos. E os produtores estão animados com isso, eles próprios garantem, num comunicado.

O original foi um telefilme japonês de 2000, que ganhou versão de cinema em 2002, quando os filmes de J-horror com mulheres fantasmas de cabelo na cara ainda eram novidade. “Ju-On”, o título japonês, ainda acrescentou o menino fantasma de boca aberta, que virou outro ícone do gênero. Rendeu inúmeras continuações e até um crossover, “Sadako vs. Kayako”, em que sua mulher fantasma de cabelo na cara enfrentou a mulher fantasma de cabelo na cara de “O Chamado” (Ringu, em japonês).

O primeiro remake americano foi lançado em 2004 com direção do criador da franquia, o cineasta Takashi Shimizu, que mudou apenas a etnia da protagonista. Ela virou uma enfermeira americana (Sarah Michelle Gellar) que enfrentava uma maldição enquanto trabalhava em Tóquio, no Japão. O fato de manter a locação original foi numa tentativa de preservar os mitos sobre espíritos maus do folclore do país. E deu certo. O filme fez sucesso suficiente para também ganhar continuações – mas o terceiro filme já saiu direto em vídeo.

Agora, a Sony planeja contar a mesma história outra vez, mas com nova diferença: passada nos subúrbios e com uma típica família americana. Portanto, obviamente, escalou um mexicano e uma inglesa para os papéis principais.

Demian Bichir (“Os Oito Odiados”) e Andrea Riseborough (“Birdman”) serão os protagonistas do filme, que terá direção de Nicolas Pesce (“Os Olhos da Minha Mãe”). A produção está a cargo do cineasta Sam Raimi (“Homem-Aranha”), que é quem se disse “muito animado” com todo este prospecto.

“Estamos muito animados para esta nova adaptação. Voltamos para o material original para entregar uma material implacável que explora os horrores do subúrbio norte-americano”, definiu Raimi.