Sex symbol dos anos 1970, Jane Seymour volta a posar para a Playboy aos 67 anos

A atriz britânica Jane Seymour pousou pela terceira vez para a revista Playboy. O detalhe é que ela acaba de completar 67 anos de idade. Sex symbol dos anos 1970 por seu […]

A atriz britânica Jane Seymour pousou pela terceira vez para a revista Playboy. O detalhe é que ela acaba de completar 67 anos de idade. Sex symbol dos anos 1970 por seu papel como a Bond girl Solitaire em “Com 007 Vive e Deixe Morrer” (1973), a atriz fez as fotos para a publicação em sua casa, em Los Angeles, e disse que adorou o resultado.

“Estou emocionada em compartilhar isso com vocês. Eu fui fotografada e entrevistada recentemente em minha casa para para a Playboy. Eu falo sobre a minha carreira, família, como me sinto melhor que nunca aos 67 anos e muito mais”, escreveu ela.

Na entrevista, Seymour disse se sente muito confortável em sua própria pele. “Eu me sinto muito mais sexy hoje do que me sentia quando era mais nova. Há uma enorme liberdade em ter vivido o quanto eu vivi”, afirmou.

A atriz também revelou um assédio que sofreu no início de sua carreira, em 1972. Na época, seu agente a informou que um dos produtores mais poderosos do cinema queria fazer um teste com ela para um papel e tinha solicitado que ela fosse a sua casa.

“Eu peguei um táxi e, chegando lá, assisti aos testes de vídeo com o produtor. Ao final, ele virou para mim e disse ‘Eu convenci todo mundo que você é a pessoa perfeita para interpretar esse papel. Não foi fácil. Agora é sua vez’. Eu respondi que faria o teste, mas ele balançou a cabeça e tocou na minha perna de maneira inapropriada e continuou pressionando. Então eu pedi que me chamasse um táxi e ele disse ‘Se alguém souber que você veio aqui, se você contar a alguém, eu garanto que você nunca mais arrumará trabalho em lugar nenhum do planeta’. E ele tinha poder para isso”, contou a atriz.

Jane explicou que nunca contou a ninguém por medo de retaliação, mas que seu agente sabia do que poderia ter acontecido.

A história lembra muitos relatos de vítimas de Harvey Weinstein. A diferença é que aconteceu 20 anos antes, quando a sociedade, mais conservadora, protegia ainda mais os homens poderosos com garantia de impunidade.