Sylvester Stallone é acusado de estupro de menor

Um boletim de ocorrência policial, datado de julho de 1986, emergiu em meio aos escândalos sexuais que sacodem Hollywood desde as denúncias contra Harvey Weinstein no mês passado. Nele, Sylvester Stallone e […]

Um boletim de ocorrência policial, datado de julho de 1986, emergiu em meio aos escândalos sexuais que sacodem Hollywood desde as denúncias contra Harvey Weinstein no mês passado. Nele, Sylvester Stallone e seu guarda-costas são acusados de coagir sexualmente e agredir uma jovem de 16 anos.

Apesar da gravidade das acusações, o documento da polícia de Las Vegas registra que a vítima não quis prestar depoimento pois tinha “medo de ser humilhada”, e apenas assinou um formulário. A porta-voz do departamento de polícia de Las Vegas, Laura Meltzer, declarou ao jornal Daily Mail que o documento, ainda que antigo, está de acordo com o padrão do departamento. O jornal britânico ouviu um ex-policial que atuava nesta unidade, e, assim como Meltzer, ele confirmou a autenticidade do documento. Segundo a porta-voz, a investigação não teria sido levada adiante pela falta de provas.

Procurado pelo site TMZ, Michelle Bega, representante de Stallone, negou as acusações, dizendo que o ator desconhecia o caso até ele ser publicado na imprensa. “O Sr. Stallone nunca foi procurado pela polícia ou qualquer autoridade para falar sobre este episódio”, disse Michelle. “Essa história é ridícula e totalmente falsa.”

Na época em que a jovem teria sido abusada, Stallone tinha 40 anos e filmava “Falcão – O Campeão dos Campeões” (1987). Ela o procurou no lobby do hotel atrás de seu autógrafo e acabou convidada para ir a seu quarto no Hilton de Las Vegas.

Segundo a acusação que consta do relatório policial, a garota teria sido obrigada a fazer sexo e, depois, o ator teria sugerido que outro homem se juntasse ao ato. Este segundo suspeito é o guarda-costas de Stallone, que estava no banheiro do quarto de hotel. Ao fim, a garota, que não foi identificada, declarou que Stallone ameaçou bater em sua cabeça caso ela contasse o que tinha acontecido para alguém.

O relatório também registra que a garota estava “chorando e soluçando” durante a descrição do que tinha acontecido.