Estúdio quer produzir continuações de Crepúsculo e Jogos Vorazes

Com dificuldades para emplacar um novo sucesso, o estúdio Lionsgate está interessado em produzir continuações para as franquias “Crepúsculo” e “Jogos Vorazes”, ambas sucesso em bilheteria. De acordo com o site da […]

Com dificuldades para emplacar um novo sucesso, o estúdio Lionsgate está interessado em produzir continuações para as franquias “Crepúsculo” e “Jogos Vorazes”, ambas sucesso em bilheteria. De acordo com o site da revista Variety, o CEO da empresa, Jon Feltheimer, afirmou a acionistas de Wall Street na terça-feira (8/8) que só dependeria do interesse das escritoras Stephenie Meyer, responsável pela saga vampiresca, e Suzanne Collins, autora da ficção científica. “Há muito mais histórias para serem contadas e estamos prontos para realizá-las quando nossos criadores estiverem prontos para contá-las”, afirmou ele.

Lançado em 2008, o filme “Crepúsculo” projetou Kristen Stewart e Robert Pattinson e rendeu mais quatro filmes – um deles com cenas filmadas no Brasil – , inaugurando uma febre de adaptações de romances sobrenaturais juvenis. Entretanto, a tendência foi logo substituída por outra mania: sci-fis distópicas, após o lançamento de “Jogos Vorazes”. A mais recente aposta em romance sobrenatural para adolescentes, “Fallen”, foi um fracasso mundial e nem sequer teve lançamento nos Estados Unidos.

“Jogos Vorazes” chegou aos cinemas em 2012 e rendeu mais três filmes, transformando Jennifer Lawrence numa estrela popular. Assim como “Crepúsculo”, também lançou tendência, que igualmente foi superada por outra modinha. A própria Lionsgate pagou caro por tentar repetir o fenômeno com a franquia “Divergente”, que ficou sem final após a decisão do estúdio de repetir as estratégias de seus campeões de bilheteria e dividir o capítulo final em dois filmes diferentes. Com o fracasso da primeira parte de seu desfecho, “Divergente” nem sequer foi concluída.

A atual tendência juvenil explorada pelos estúdios de cinema decorre do sucesso de “A Culpa É das Estrelas”: romances mórbidos, em que adolescentes doentes se apaixonam. O tema também está se esgotando, conforma mostra a indiferença com que foi recebido “Tudo e Todas as Coisas”, lançado em junho no Brasil.