Sinfonia da Necrópole combina musical, terror e romance de forma divertida e original

Uma trama toda desenvolvida em cemitérios, no caso, o Araçá, o Consolação e outro em São Paulo, dá origem a um filme que engloba os gêneros terror, comédia e musical. Em meio […]

Uma trama toda desenvolvida em cemitérios, no caso, o Araçá, o Consolação e outro em São Paulo, dá origem a um filme que engloba os gêneros terror, comédia e musical. Em meio aos túmulos, enterros e missa de corpo presente, há espaço para cantos, danças, piada e até romance (ma non troppo). Tudo amalgamado pelo talento criativo de Juliana Rojas, de “Trabalhar Cansa” (2011, em parceria com Marco Dutra). Ela fez até música para “Sinfonia da Necrópole”.

O resultado surpreende pela inovação. O cemitério é o ambiente que, atingido pela superpopulação urbana, pede uma reforma e a sua verticalização, para poder atender à demanda. Só que isso pode trazer problemas para as famílias, para os túmulos abandonados, para a sensibilidade dos que temem mexer com os mortos e, talvez, possa incomodar os próprios mortos. Que podem voltar para reclamar, na forma de zumbis cantores.

De qualquer modo, é preciso enfrentar o problema. É o que fazem os personagens, contando com a competência de um elenco faz tudo, que tem de dar conta de um musical, do drama, do humor e do fantástico da situação. Original, divertido.

https://www.youtube.com/watch?v=h57r5FWrVwA